Itapetininga – Sede da Fazenda Tenente Carrito [DEMOLIDO]


Imagem: Condephaat

A Sede da Fazenda Tenente Carrito, em Itapetininga-SP, foi tombada por sua importância cultural.

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Sede da Fazenda Tenente Carrito
Localização: Recinto “Acácio de Moraes Terra” – Itapetininga-SP
Número do Processo: 21115/79
Resolução de Tombamento: Resolução 33, de 10/05/1982 e Resolução 19, de 15/03/2016
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, 13/05/1982, p. 26 / Poder Executivo, 17/03/2016, p. 314
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 267, p. 70, 25/03/1987

Descrição: O núcleo inicial de Itapetininga surgiu em decorrência das paragens das tropas que por lá passavam ao transportarem mercadorias. Sua economia estava voltada para a lavoura da cana-de-açúcar. Em 1855, foi elevada à categoria de cidade. Carlos de  Oliveira de Mello Franco, o tenente Carrito, proprietário da fazenda e casa sede, provavelmente construída na primeira metade do século XIX, era homem de grande poder político e econômico na região. A sede, atualmente em péssimo estado de conservação, foi construída em taipa de pilão e pau-a-pique, com envasaduras em verga reta e cobertura tem quatro águas com,telhas do tipo capa e canal. A varanda foi alterada com a introdução de paredes de alvenaria de tijolos. A cozinha que se localizava no prolongamento do corpo da edificação já não existe mais.
A sede da Fazenda não mais existe, e seu tombamento foi alterado por nova Resolução 19 de 17/3/2016.
Fonte: Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

Observação: […] Em relação à Fazenda Tenente Carrito, no Município de Itapetininga, tratava-se de encaminhar solução para um bem tombado que não mais existe, levando à discussão sobre seu destombamento. Foi apresentada solução técnica que viabilizou a manutenção da proteção sobre a área, por considerar que esforços foram envidados em estudos e levantamentos, registros foram feitos em livros publicados pelo Condephaat, de modo que a memória deste bem, não deveria ser simplesmente apagada da historicidade dos tombamentos realizados pelo órgão, inclusive por se tratar de um sítio bandeirista, cuja proteção remete ao período heróico de atuação do Iphan em São Paulo. Neste sentido, propôs-se a manutenção do tombamento, que passou a incidir sobre a área onde existia o bem tombado, com indicação de instalação de placa explicativa no local, exposição em outros prédios existentes na mesma área, mantendo-se a obrigatoriedade de que as intervenções na área sejam previamente analisadas pelo Condephaat, considerando a possibilidade de realização de pesquisa arqueológica no local.
Fonte: Ana Lúcia Duarte Lanna.

FOTOS:


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.