Jaguariaíva – G. E. Izabel Branco


Imagem: Google Street View

O contrato para construção do G. E. Izabel Branco foi firmado em 1910. A construção foi concluída em 1912, mas inaugurada apenas em 1911.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Grupo Escolar Izabel Branco
Localização: R. Marieta Camargo, nº 385 – Jaguariaíva-PR
Número do Processo: 03/98
Livro do Tombo: Inscr. Nº 139-II

Descrição: D. Isabel Branco e Silva, viúva do Coronel Luciano Carneiro Lobo, foi uma das grandes benfeitoras de Jaguariaíva. Em 1866, doou grande extensão de terra à capela do Senhor Bom Jesus da Pedra Fria, fato que gerou em seu entorno o início do processo de urbanização, originando a atual cidade. Também financiou a construção da capela, que mais tarde viria a se tornar a igreja matriz.
Detentora de uma grande fortuna, D. Isabel prestou relevantes serviços durante a guerra contra o Paraguai, doando cabeças de gado para o abastecimento das forças em Jaguariaíva e mantendo destacamentos da Guarda Nacional.
A benemérita faleceu em 17 de agosto de 1870 e pelo “decreto N.324 de 13 de abril de 1912, o governo prestou uma homenagem à sua memória, dando o seu nome ao grupo escolar da cidade de Jaguariahyva, para cuja fundação tanto concorreu, conforme relato de Ermelino de Leão.
O contrato para a construção do grupo escolar foi firmado em 26 de abril de 1910, e sua construção concluída dois anos depois, embora tenha sido inaugurado oficialmente em 1911, ainda sem concluir as calçadas e muros. Segundo o Inventário de Proteção do Acervo Cultural/PR, realizado em 1992, o grupo escolar abrigou, durante sua história, outras atividades, tais como uma escola profissionalizante, banco de sangue e instalações da APAE.
Do projeto original, que obedeceu ao mesmo desenho do Grupo Professor Cleto, em Curitiba, constavam salas contíguas, com dimensões de 9,30m x 6,50m, cujo acesso era feito uma porta com 2,50m de altura e 6,50m de largura, a qual atendia a duas salas. Nos anos de 1917, 1922 e 1923 o prédio passaria por reparos e ampliações.
A construção é térrea em alvenaria de tijolo, com pé direito alto, influenciando inclusive a altura dos vãos. Com traços simples e platibanda baixa, possui a fachada principal composição simétrica. A porta de entrada, disposta no centro, é realçada por escadaria, e arrematada por bandeira em arco abatido. Um frontão também em arco abatido coroa o centro da composição. Ladeiam a entrada duas sequências de quatro janelas de grande altura, vedadas por esquadrias envidraçadas. A cobertura, de quatro águas, com telhas francesas, é semi-oculta por platibanda. As molduras dos vãos, cimalhas e cunhais, feitos em argamassa, conferem dignidade ao prédio.
Fonte: CPC.

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