Joaquim Távora – Estação Ferroviária


Imagem: CPC

Em 1924, os trilhos da estrada de ferro do Ramal do Paranapanema alcançaram a Estação Ferroviária de Joaquim Távora-PR.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Estação Ferroviária de Joaquim Távora
Localização: Centro – Joaquim Távora-PR
Número do Processo: 01/97
Livro do Tombo: Inscr. Nº 131-II

Descrição: Aproximadamente no início do século passado, o território do atual município de Joaquim Távora era conhecido por Fazenda do Jaboticabal da Barra Grande, propriedade das famílias de João e Job Ayres Dias e Assis Teixeira. A fundação da Barra Grande ocorre por volta de 1915. Em 1917, Miguel Dias, Joaquim Fonseca, Jerônimo Vaz Vieira, Antônio Joaquim Vieira lá se estabeleceram e contribuíram no desenvolvimento dessa região.
A participação do capitão Miguel Dias foi essencial na fundação e povoamento de Joaquim Távora, sendo considerado na época o líder político do povoado. Dedicando-se exclusivamente a cultura do café, era proprietário de diversas glebas de terra. Ele comercializava sua produção agrícola como também a extrativa na medida em que derrubava a floresta abrindo espaço para a lavoura. Miguel Dias forneceu grande quantidade de madeira para as serrarias e para a própria estação ferroviária que estava em construção no início da década de 1920.
Em 1924 os trilhos da estrada de ferro do Ramal do Paranapanema alcançaram a localidade de Afonso Camargo, atual município de Joaquim Távora. De acordo com Romário Martins, em sua visita a região em 1924: “ Afonso Camargo, ha menos de um anno, era um simples pouso de sertanejos em pleno sertão bravio (…). O ramal à custo attingio aquelle ermo, a 183 Km e 800 m do seu início em Jaguariaíva e hoje Affonso Camargo é uma linda villeta com cerca de 200 predios (…). Se ha logar onde se justifiquem as serrarias que abatem as arvores preciosas (…) esse logar é Affonso Camargo (…) florestas irremediavelmente condenadas, visto que aterra magnifica que as mantem, agora a civilização precisa para as culturas systemáticas do Café e do Algodão (…). (WACHOWICZ. 1987: 110-111).
Fonte: CPC.

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