Juiz de Fora – Antigas Instalações da Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri


Imagem: Google Street View

As Antigas Instalações da Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri foram tombadas pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
COMPPAC – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Antigas instalações da Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri (volumetria e fachadas)
Localização: R. Espirito Santo, nº 444 – Confluência da Praça Antônio Carlos e Av. Getúlio Vargas – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 4095/1988
Uso Atual: Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Juiz de Fora-MG

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Conjunto Paisagístico da Praça Antônio Carlos (Fábrica Bernardo Mascarenhas, CIA Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri, Instituto Est. de Educação de J.F./ Escola Normal) – (8,5985ha)
Localização: Praça Antônio Carlos – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 4095/1988, de 28 de dezembro de 1988

Descrição: […] a antiga Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri foi fundada e, 1895, por Pantaleone Arcuri e Pedro Timponi, sob o nome de Pantaleone Arcuri e Timpone, localizada na rua Santa Rita e antiga Rua do Imperador (atual Av. Getúlio Vargas).
Em 1898, Timponi se desligou da empresa, dando lugar a Antônio Spinelli.
A sede da companhia foi construída em 1923, a partir de um projeto do Rafael Arcuri. Este edifício está localizado na parte baixa da Rua Espírito Santo.
O antigo prédio da construtora é um majestoso exemplar arquitetônico orientado pelo espírito eclético ainda prevalecente nos anos 20 do século XX.
A Companhia Pantaleone Arcuri executou inúmeras obras em Juiz de Fora entre prédios e monumentos históricos, como o Monumento ao Cristo Redentor, erguido no topo do Morro do Imperador, o Cine-Theatro Central, os edifícios da Associação Comercial, Escola Normal(Instituto Estadual de Educação) e Castelinho da Cemig, dentre tantos outros.
O edifício considerado parte integrante do setor histórico da Praça Antônio Carlos, foi tombado em 28 de dezembro de 1988 pelo decreto n° 4095/88.
Atualmente, o prédio é ocupado pela Associação Municipal de Apoio Comunitário (AMAC).
Dados: Divisão de Patrimônio da Prefeitura de Juiz de Fora (org). Guia dos Bens Tombados de Juiz de Fora. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2002.
Fonte: UFJF.

Descrição: Considerando que o conjunto arquitetônico da antiga Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri é parte do Setor Histórico Praça Antônio Carlos,área ocupada na década de 1890, formado principalmente, em função da construção do prédio da Alfandega Ferroviária do Estado, por volta de 1893;
Considerando que as instalações da antiga Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri,construída na década de 20 para abrigar a sua sede comercial, representa para a memoria da Comunidade Juizforana não só uma exemplar atuação técnica e empresarial, mas também o trabalho do arquiteto Rafael Arcuri,que colaborou de maneira significativa para aquela fisionomia urbana tão característica das três décadas iniciais deste século.
Considerando que o Instituto Estadual do Patrimônio histórico e Artístico de Minas Gerais emitiu parecer favorável ao tombamento do conjunto arquitetônico em tela, tendo manifestado total apoio a decisão da Prefeitura de Juiz de Fora de proteger o referido bem, integrante do acervo histórico e cultural local […].
Art. lº – Fica tombado o conjunto arquitetônico da antiga Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri, situado na confluência da Praça Antônio Carlos com a Avenida Getúlio Vargas e a Rua Espirito Santo, formado por duas unidades, assim descritas:
I – Unidade principal, que originariamente abrigou, na parte térrea, escritórios e lojas da Companhia e na parte superior, a residência de Pantaleone Arcuri e um hotel;
II – Unidade complementar, formada pelo remanescente das oficinas da Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri.
Art. 2º – Fica tombada toda sua volumetria,o tratamento plástico construtivo formado pelas suas fachadas e respectiva cobertura.
Fonte: Decreto de Tombamento.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
Juiz de Fora – Antigas Instalações da Companhia Industrial e Construtora Pantaleone Arcuri
Juiz de Fora – Antigas Instalações da Fábrica Bernardo Mascarenhas
Juiz de Fora – Escola Normal

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
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Di Mambro; Sá
Wikipedia


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