Juiz de Fora – Bondes no Parque da Lajinha


Imagem: Prefeitura Municipal

O Banco do Brasil foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Bondes no Parque da Lajinha
Localização: Parque da Lajinha – Av. Dr. Deusdedith Salgado, s/n – Bairro Teixeiras – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 3.966, de 03/06/1988

Descrição: Os bondes começaram a circular na cidade em 1881 e com a sua extinção, em 1969, duas unidades foram preservadas, assim como um macaco hidráulico. Encontram-se em área coberta e cercada.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Juiz de Fora foi a primeira cidade no estado de Minas Gerais a ter uma rua ferroviária. Os senhores Félix Schmidt e Eduardo Batista Roquete Franco assinaram o contrato com o Governo Provincial, para a construção e uso de uma linha férrea para carrís urbanos (Bondes) com tração animal, com privilégio exclusivo por 60 anos. Esta linha foi inaugurada em 15 de março 1881.
A primeira rota do bonde formado um laço da estação da estrada de ferro ao longo Ruas Paulo Frontin e Espírito Santo, Avenida Rio Branco e Rua Marechal Deodoro.
Em 1904 a Companhia Mineira de Eletricidade (CME) contratou um agente da General Electric Co., Eduardo Guinle, de Nova York, para construir um sistema de bonde elétrico.
Guinle encomendou quatro bondes 8 banco bidirecionais de JG Brill Co. na Filadélfia em 1905 e CME inaugurada a primeira linha de seu novo sistema de bondes elétricos, a partir da estação ferroviária de São Mateus, em 06 de junho de 1906.
Entre 1913 e 1915, novas linhas de bonde aberto para Tapera, Fábrica, Manoel Honório e Passos.
Com o decorrer dos anos ocorreram diversas modificações nos trajetos das linhas.
Em 1951, a CME estabeleceu um novo depósito do bonde e lojas para os seus carros. Em 1954 transferiu sua divisão de bondes para a cidade de Nova Departamento Autônomo de Bondes (“DAB”), que fechou as linhas do bairro Fábrica, Poço Rico, Costa Carvalho e Vitorino Braga. Após essa data apenas quatro rotas permaneceram em operação: a Santa Teresinha e Bonfim no norte, e Passos e São Mateus do Sul – o último que dá acesso ao depósito e lojas.
Em 10 de abril de 1969, o prefeito Itamar Franco fechou o sistema de bondes de Juiz de Fora devido a precariedade dos bondes e das linhas.
Em 1983 foi criado o Museu do Bonde, que abrigaria o acervo remanescente do antigo DAB. No mesmo ano o Museu foi desativado e os dois bondes levados para o Parque da Lajinha.
Os dois bondes que permanecessem no Parque da Lajinha, foram tombados em 3 de junho de 1988 pelo decreto 3.966/88 como patrimônio municipal.
Fontes:
https://colunaacontecendo.blogspot.com/2013/10/os-historicos-bondes-de-juiz-de-fora.html
Fonte: UFJF.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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