Juiz de Fora – Castelinho dos Bracher


Imagem: Google Street View

O Castelinho dos Bracher foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Castelinho dos Bracher (volumetria e fachadas)
Localização: R. Antônio Dias Tostes, nº 300 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6462/1999

Descrição: A casa foi construída entre 1913 e 1914, para abrigar a família do Raphael Arcuri, sócio da Companhia Pantaleone Arcuri, na época uma das mais expressivas construtoras de Minas e do Brasil. Raphael, que assinou o projeto arquitetônico, mudou-se da casa e a repassou para seu irmão. Depois, o imóvel foi vendido para terceiros, até, finalmente, ser adquirida por Waldemar Bracher, no início dos anos 1950. “Mudamos para cá em 10 de abril de 1952”, contou Paulo Bracher: “É uma casa de um período em que a arquitetura prezava dois conceitos básicos: durar para sempre e agradar aos olhos. Muito diferente de hoje.”

Apesar da estrutura sólida, o imóvel, com tijolinhos aparentes, no tradicional estilo industrial, sofreu um processo natural de deterioração e precisa de intervenções para manter suas características e sua majestade. Com os recursos da Lei Murilo Mendes, a ideia é intervir nas esquadrias de madeira, algumas já bastante prejudicadas.

Exemplar da arquitetura eclética, datado no início do século XX, o imóvel foi projetado por Raphael Arcuri e serviu de residência para ele e sua família. De lá, era possível ter uma visão ampla dos negócios do pai, Pantaleone Arcuri, cuja Companhia e Construtora ficava na Rua Espírito Santo. Em um segundo momento, a partir da década de 1950, a família Bracher passou a residir no local. Composta por artistas, ela tornou o Castelinho um espaço voltado à arte, que as pessoas frequentavam a qualquer hora do dia.

Até o final da década de 1970, o local passou por um período de efervescência cultural, recebendo intelectuais e artistas que se reuniam para discutir política, música, arte e cultura de forma geral. Foi no Castelinho, em uma dessas reuniões, que surgiu a ideia do movimento “Mascarenhas Meu Amor”, liderado pela classe artística de Juiz de Fora, com o intuito de mobilizar a cidade e a região em prol da restauração e cessão de espaços voltados à cultura na antiga Companhia Têxtil Bernardo Mascarenhas.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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