Juiz de Fora – Curtume Krambeck


Imagem: Julio Cesar Ribeiro Sampaio

O Curtume Krambeck foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Curtume Krambeck / duas Chaminés e Parede da Fachada Revestida de Tijolos
Localização: R. Bernardo Mascarenhas, nº 1424 – Bairro Fábrica (Antiga Village da Colônia) – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 4961/1994

Descrição: ODurante o período de construção da Rodovia União e Indústria, muitos alemães chegaram na cidade de Juiz de Fora para trabalharem nesta obra. Após a extinção da Companhia União e Indústria, o antigo oleiro João Wryed continuou a produzir tijolos, e se associou a Peter Giese, grande conhecedor do ramo de curtume. Assim, em meados do século XIX surgiu o primeiro grande curtume da região.

Em 1921, o curtume sofreu um incêndio e passou por algumas transformações e por um processo de modernização da maquinaria, o que possibilitou o aumento da sua produção.

Segundo a historiadora Vanda Arantes do Valle:
“o prédio do antigo Curtume é uma construção ligada â industrialização de Juiz de Fora, sendo considerado um marco nesse aspecto. As alterações sofridas ao longo do tempo na construção do Curtume, em decorrência dos incêndios ali verificados, em hipótese alguma constituíram-se em elementos descaracterizadores do complexo industrial do Curtume Krambeck (…) a fachada construída em tijolos aparentes, que foi demolida, ao lado das duas chaminés e do portão principal, integravam um conjunto arquitetônico de valor.”

Nas décadas de 1970 e 1980 o Curtume entrou em um processo de decadência, o que determinou seu fechamento quando já tinha o nome de Triana S/A.

O Conjunto é composto por várias edificações sobressaindo as altas chaminés da antiga olaria da Cia. União e Indústria e a edificação implantada no alinhamento, disposta à esquerda.

O Curtume Krambeck foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora – MG pelo Decreto n° 4961/19944.

Dados: Divisão de Patrimônio da Prefeitura de Juiz de Fora (org). Guia dos Bens Tombados de Juiz de Fora. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2002.
Fonte: UFJF.

Descrição: O saldo das ações da desindustrialização e da política de proteção de Juiz de Fora gerou um grupo de edificações parcialmente caracterizado. Dentre o universo do patrimônio cultural industrial da cidade, os casos mais representativos desta situação são os fachadismos e os “coberturismos” do Curtume Krambeck,
da Companhia Fiação e Tecelagem Santa Cruz, dos Galpões da antiga
Garagem da Companhia Energética de Minas Gerais/CEMIG e da Companhia Têxtil Ferreira Guimarães, antiga Fábrica dos Ingleses […].
Fonte: Julio Cesar Ribeiro Sampaio.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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