Juiz de Fora – Fazenda Ribeirão das Rosas


Imagem: Prefeitura Municipal

A Fazenda Ribeirão das Rosas, em Juiz de Fora-MG, foi erguida na sesmaria concedida pelo Governador da Capitania de Minas Gerais a Manuel Vidal Lage.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
COMPPAC – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Fazenda Ribeirão das Rosas (casa sede)
Localização: Estrada Ribeirão das Rosas, s/n – Bairro Barbosa Lage – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6967/2001

Descrição: A sede da fazenda foi erguida na sesmaria concedida pelo Governador da Capitania de Minas Gerais a Manuel Vidal Lage. Dom Pedro I e a Imperatriz Dona Maria Amélia, em viagem a Vila Rica, pernoitaram na fazenda em janeiro de 1831. A edificação, remanescente da abertura do Caminho Novo, foi construída na década de 1770, em estrutura autônoma de madeira e com vedação de pau-a-pique.
O sobrado desenvolve-se ao longo de extensa área horizontal, sendo a parte inferior correspondente ao porão e à área de serviço, e, a superior, à residência, com quartos, salas e capela com acesso direto feito por escadaria protegida por estreito alpendre. Atualmente é propriedade do Exército Brasileiro, que a utiliza como campo de instrução.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Este imóvel foi erguido na sesmaria concedida pelo Governador da Capitania de Minas Gerais a Manuel Vidal Lage, em 1751, sendo um dos mais antigos da cidade.

Segundo relatos, a fazenda foi um Posto de Fisco da Coroa Portuguesa, devido sua localização estratégica no Caminho Novo.
Conforme relato de J. Procópio Filho, D. Pedro I e sua segunda esposa, a Imperatriz Dona Amélia, pernoitaram de 8 para 9 de janeiro de 1831, quando eles vieram a Minas, pela segunda vez, almejando conseguir apoio político dos mineiros, antes da sua abdicação.

Em relação a arquitetura, o edifício-sede apresenta um projeto simples, composto por uma estrutura de madeira, embasada sobre pedras e vedada por paredes de pau-a-pique.

No interior do pavimento superior, além das pinturas que ornamentam as paredes e assobrados, o imóvel é dividido em muitos cômodos, dentre eles uma capela e duas alcovas. A cobertura foi construída por um telhado de quatro águas com revestimento em telhas de barro do tipo capa e bica.

O pavimento térreo contém espaços que, provavelmente, eram ocupados pelas dependências de serviço e de abrigo para os viajantes.

O tombado da Fazenda Ribeirão das Rosas foi realizado em 2001, pelo município.

Em 2009, foi elaborado o projeto de restauração, que foi dividido em três fases: exploração do sítio arqueológico, restauração propriamente dita e revitalização da casa histórica em Centro de Estudos Ambientais.

Infelizmente, o projeto de restauração ainda não foi colocado em prática e devido a falta de conservação e a ação do tempo, o imóvel está cada vez mais, degradado. Em 2015, da obra de escoramento das paredes sobrecobertura.

Atualmente, a área sob a jurisdição do Campo de Instrução de Juiz de Fora/ Centro de Educação Ambiental e Cultura do Exército Brasileiro.
Fonte: UFJF.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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