Juiz de Fora – Fórum da Cultura


Imagem: Google Street View

O Fórum da Cultura, antiga Vila Ceci, em Juiz de Fora-MG, foi construída na década de 20 pelo Dr Clóvis Mascarenhas.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
COMPPAC – Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural
FUNALFA – Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage

Nome atribuído: Fórum da Cultura
Outros Nomes: Vila Ceci
Localização: R. Santo Antônio, nº 1112 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 5385/1995

Descrição: A “Vila Ceci” situada à Rua Santo Antônio, 1112 foi construída na década de 20 pelo Dr Clóvis Mascarenhas. Em setembro de 1928 a casa foi vendida para o Sr. Domingos de Araújo. Em 08 de janeiro de 1953, a Faculdade de Direito de Juiz de Fora adquiriu o imóvel e neste a referida faculdade permaneceu até agosto de 1972. Em 1972, o “Fórum da Cultura” foi criado e além das suas formações culturais que desenvolve continuamente abriga diversas entidades.
Sendo sua construção típica dentro do estilo do começo do século, dos casarões que povoaram a Rua Santo Antônio o prédio abriga ainda o “Fórum da Cultura”, núcleo divulgador da cultura local.

A edificação implanta-se no terreno conforme os esquemas estrangeiros dos “bairros-jardins”, libertando-se dos limites dos lotes. Apresenta grande afastamento frontal com tratamento paisagístico e afastamentos laterais menores. No limite do passeio, ergue-se mureta de alvenaria interrompida por pilaretes que estruturam o gradil de ferro fundido.
Desenvolve-se em dois pavimentos, com volumetria compacta, destacando-se desta a fachada em composição simétrica de influência neoclássica e cobertura em telhas francesas com beiral em laje. No eixo da composição, encontra-se, em primeiro plano, a varanda estruturada por pilares e colunas toscanas que sustentam no pavimento superior, terraço com guarda-corpo em balaustrada.

O pavimento térreo possui vão da porta principal em verga reta e vãos das janelas de peitoril em forma de asa de cesto. Todas recebem moldura em massa e esquadrias em madeira vedadas por vitrais coloridos. O pavimento superior possui uma janela rasgada tripartida que permite o acesso ao terraço. As janelas laterais geminadas possuem vergas retilíneas e são ligadas por peitoris salientes sustentados por pequenos modilhões, sendo estas vedadas por folhas de madeira em venezianas.
As fachadas laterais são vazadas por sequência de vãos de vergas retilíneas, esquadrias de madeira e vedação de folhas em venezianas e basculantes (resultado de intervenções posteriores) de ferro e vidro.

Internamente, o edifício é marcado por amplos espaços adaptados para o uso atual do mesmo. A maioria das paredes do pavimento térreo apresentam pinturas parietais encobertas por camadas de tinta aplicadas posteriormente. O pavimento é acessado por escadaria de madeira em caracol, que exibe balaústres ricamente trabalhados, e uma estátua feminina sustentando a luminária. Os forros de madeira são constituídos por vários níveis, recebendo iluminação embutida sob as cimalhas. O piso de todo o edifício é revestido por tacos em duas cores que formam desenhos geométricos.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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