Juiz de Fora – Imóvel à Av. Getúlio Vargas, nº 444


Imagem: Google Street View

O Imóvel à Av. Getúlio Vargas, nº 444 foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Imóvel localizado à av. Getúlio Vargas nº 444 (volumetria e fachada voltada para av. Getúlio Vargas)
Localização: Av. Getúlio Vargas, nº 444 – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6889/2000

Descrição: A construção, do ano de 1915, mostra característica do ecletismo, e é composta por dois pavimentos, está implantado sobre as divisas do terreno, tendo a lateral direita oblíqua.
A propriedade pertencia aos comerciantes Joel dos Santos; Danilo dos Santos e sua mulher Márcia Maria Batituci; Décio dos Santos e sua mulher Joyce Silva Santos, e foi adquirido por Jair Machado da Silveira Caputo, Fabiana da Silveira Caputo, Geovane Anselmo Silveira Caputo, menores incapazes, que não podiam realizar a compra. Então, o imóvel foi comprado por José Geraldo Pires Caputo e sua mulher em usufruto para os filhos menores.
A fachada, apesar de estreita, é dividida em três partes. O painel central é composto por duas janelas rasgadas esguias, arrematadas por balcão com rico trabalho de ferro, e as alas laterais possuem janelas de peitoril com ornato em leque e fita.
Dados: Divisão de Patrimônio Cultural de Juiz de Fora. Guia de Bens Tombados de Juiz de Fora. Editora Expressão e Cultura, 2002.
GENOVEZ, Patrícia Falco, LEITE, Mônica C. Henriques, GAWRYSZEWSKI, Paulo, FRAGA, Raquel de Oliveira. Núcleo Histórico e Arquitetônico da Rua Batista de Oliveira (parte central) e Avenida Getúlio Vargas. Nota prévia de pesquisa. Juiz de Fora: Clio Edições Eletrônicas, 1998. 64 p. (História e Arquitetura de Juiz de Fora, 5)
Fonte: UFJF.

Descrição: A edificação mostra característica do ecletismo, principalmente do início do século, onde se encontra a primeira fase dessa corrente. O imóvel com dois pavimentos está implantado sobre as divisas do terreno, tendo a lateral direita oblíqua.

Inicialmente, o pavimento superior era usado para moradia, recebendo por isso um tratamento mais rebuscado, e o inferior, para comércio. No primeiro pavimento, há um grande vão para o comércio. O entablamento inferior é feito com formas retilíneas, modilhões de sustentação do balcão e, entre eles, ornatos em folhas. Aparece uma indicação de base da pilastra nas extremidades da edificação, que reaparece na cornija.

A fachada é dividida em três partes, apesar de ser estreita. O painel central possui duas janelas rasgadas esguias, arrematadas por balcão com rico trabalho de ferro e as alas laterais possuem janelas de peitoril com ornato em leque e fita. Todas as janelas são com bandeira e as esquadrias de vidro e madeira trabalhada. O entablamento é feito por um friso perfilado com um leque central e cornija retilínea nas laterais e encurvada na parte central.

A platibanda segue o mesmo desenho da cornija, sendo interrompido no centro com volutas e é arrematada por pináculo central em forma de pinha, ladeado por outros pequenos pináculos, de onde descem elementos florais.
Fonte: Genovez, Leite, Gawryszewski, Fraga.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Genovez, Leite, Gawryszewski, Fraga
Prefeitura Municipal


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