Juiz de Fora – Monumento aos Expedicionários


Imagem: Humberto Ferreira Silva

O Monumento aos Expedicionários foi tombado pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Monumento aos Expedicionários
Localização: Praça do Riachuelo – Juiz de Fora-MG
Processo de Tombamento: Processo n° 3022/2000
Decreto de Tombamento: Decreto n° 6941/2000

Materiais: Bronze e granito.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: […] Na Praça do Riachuelo coexistem dois monumentos aos expedicionários […] O outro espaço de memória demarca uma alusão
militarizada, sendo popularmente conhecido como “Monumento das Forças Armadas”. Sua clara referencia as três armas só é distinguida pela placa inserida pela ANVFEB-SR-JF: “Monumento aos Veteranos da 2ª Guerra – Visita aberta ao público diariamente de 09:00 às 17:00 horas – Uma homenagem àqueles que tombaram nos campo de batalha” Em seu interior abriga as seguintes placas:

1ª Placa: Ao Marechal Mascarenhas de Moraes – Comandante da Força Expedicionária Brasileira – Homenagem da 4ª C.S.M. Ao ensejo do Centenário de seu nascimento – 13 de setembro de 1883.
2ª Placa: Monumento aos Expedicionários de Juiz de Fora. Em eterna vigília mantém a chama de gratidão por seus heróis Governo Saulo Moreira – Janeiro 1977
3ª Placa: ANVFEB Seção Regional de Juiz de Fora. Agradece ao Cmt da 4ª RM. General de Brigada Tirteu Frota as placas expostas neste monumento.

Os símbolos referentes ao Exército, Marinha, Aeronáutica. Com menção a FEB e a FAB, segue as placas com as principais batalhas da FEB na Itália e aos pracinhas mineiros mortos em combate. Ao 1º Grupo de Caça da FAB na Campanha da Itália, destaca suas missões e o número de 8 oficiais aviadores mortos tendo 16 de seus aviões P-47 abatidos.

O monumento constitui se como um rito comemorativo as Forças Armadas relacionando as como lugar de memória das vitórias da FEB, a participação do 1º Grupo de Caça da FAB e uma homenagem a todos os expedicionários mineiros mortos em combate. O espaço do monumento foi empregado para comemorações cívicas como o dia da Independência do Brasil e militares como a tomada de Monte Castelo. Em 2010, um projeto de reurbanização e revitalização das principais avenidas de Juiz de Fora previa a extinção da Praça do Riachuelo e a destruição do último monumento descrito. Em entrevista o presidente da ANVFEB-SR-JF disse estar respaldado pela documentação que cede o terreno para a implantação do monumento. Antônio de Pádua Inham afirmou: “Vamos aguardar a Prefeitura se pronunciar, porém, só iremos aceitar a retirada da praça se o monumento for erguido, igualmente em outro espaço público. Precisamos do progresso, mas não podemos esquecer nossa história”. Patrimônio abandonado ou não, o monumento se torna um local de resistência da memória dos veteranos no espaço urbano de Juiz de Fora.
Fonte: Humberto Ferreira Silva.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Humberto Ferreira Silva


1 comments

  1. ANGELO EUSTAQUIO DABES |

    Ocupado e depredado por moradores de rua, craqueiros segundo a vizinhança, esta inteiramente abandonado pela Prefeitura de Juiz de Fora, total desrespeito com nossos pracinhas mortos na guerra. Uma vergonha!

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