Juiz de Fora – Remanescentes das Antigas Instalações da Cia Mineira de Eletricidade


Imagem: Google Street View

Os Remanescentes das Antigas Instalações da Cia Mineira de Eletricidade foram tombados pela Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG por sua importância cultural para a cidade.

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora-MG
Nome atribuído: Remanescentes das antigas instalações da Cia Mineira de Eletricidade (volumetria e fachadas) – rua Espírito Santo nº467 e s/nª, hoje pertencentes às Centrais Elétricas de Minas Gerais
Outros Nomes: Centrais Elétricas de Minas Gerais; Castelinho da CEMIG
Localização: R. Espírito Santo, nº 467 e s/n – Juiz de Fora-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 2863/1983

Descrição: O edifício da Cia. Mineira de Eletricidade, denominado “Castelinho”, foi construído em 1890 quando da inauguração do motor elétrico que iria ser colocado na fábrica Bernardo Mascarenhas com força propulsora. A construção foi feita pela firma Pantaleone Arcuri e Spinelli que cuidou também da construção do anexo inaugurado em 1920.

A edificação em dois pavimentos, pertencente à antiga Companhia de Força e Luz, apresenta revivescência de característica da arquitetura medieval. O esquema de composição da fachada resume-se a um painel de proporções tendentes ao quadrado coroado por empena triangular vazada por óculo circular e arrematada em degraus. O retângulo correspondente ao segundo pavimento é ladeado por torrezinhas coroadas por ameias que se assemelham às guaritas dos baluartes das fortificações. O aspecto de casa fortificada é ressaltado, também, pelo tratamento rusticado de materiais construtivos – tijolos a vista e imitação de aparelho irregular de pedras.

No pavimento inferior, os vãos arqueados abrem-se em sequência regular, na qual a proximidade das ombreiras faz predominarem os vazios sobre os cheios. As faixas horizontais e a moldura dos vãos em tijolo aparente contra o fundo de pedra são recursos que contribuem para acentuar o efeito rústico procurado no tratamento decorativo das superfícies.

No pavimento superior, reduzem-se os vãos, passando a predominar os cheios sobre os vazios. Novamente, faixas e molduras em tijolo a vista constituem a trama da composição. O eixo de simetria do conjunto é assinalado pelo vértice do frontão, pelo óculo, pela janela rasgada guarnecida por sacada em ferro trabalhado no pavimento superior e pela porta central de acesso ao edifício, no térreo.

As fachadas posterior e laterais apresentam-se com o mesmo tipo de tratamento usado na fachada frontal, sendo que estas últimas são vazadas por pequenas janelas com vergas em arco pleno, bandeiras fixas e esquadrias de madeira com folhas em venezianas.
Aos fundos, notam-se acréscimos feitos ao corpo principal da edificação que, apesar de receberem tratamento diferenciado, tem como vãos e decoração elementos que fazem referência aos do estilo original.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Juiz de Fora nasce de uma estrada batizada “Caminho Novo”, construída pela Coroa Portuguesa para facilitar o escoamento do ouro até o porto do Rio de Janeiro. Da ocupação da região surgiu o povoado Santo Antônio do Juiz de Fora, mais tarde elevado à categoria de cidade, com o nome Juiz de Fora.
Aqui despontou a primeira hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos Zero, tornando a cidade conhecida como “Farol de Minas”. Mais tarde, seu forte desenvolvimento no setor industrial fez da “Manchester Mineira” a cidade mais importante do estado.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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Prefeitura Municipal


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