Laguna – Centro Histórico


Imagem: Iphan

O Centro Histórico, em Laguna-SC, é formado a partir do porto original e abriga cerca de 600 imóveis.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Laguna, SC: centro histórico
Localização: Laguna-SC
Número do Processo: 1122-T-1984
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 89, de 25/04/1985

Prefeitura Municipal de Laguna-SC
Nome Atribuído: Acervo arquitetônico do Largo do Rosário
Localização: Centro – São José-SC
Decreto de Tombamento: Decreto Municipal n° 17/1978, de 04/10/1978

Descrição: Atual Praça Jerônimo Coelho, o Largo do Rosário era fruto de três pequenos becos que formavam um triângulo, chamado Potreiro. Ao centro, onde hoje se localiza uma pequena praça, existia um quarteirão também em formato triangular, posteriormente demolido.

As fachadas das edificações foram tombadas pela municipalidade em um decreto que abrange também outras edificações. São poucos os bens protegidos pela municipalidade em Laguna. Com exceção de três deles, os demais se encontram inseridos dentro da Poligonal tombada pelo IPHAN.

Unido à Praça República Juliana por um de seus vértices, o Largo do Rosário hoje encontra-se bastante descaracterizado, em que pese o tombamento das fachadas das edificações pela municipalidade. Apenas uma de suas laterais ainda conserva um conjunto de casas térreas. Ainda assim, é um dos conjuntos mais homogêneos representativo das edificações luso-brasileiras.

As edificações possuem cobertura em duas águas e beiral com cimalha; uma delas exibe platibanda ornamentada. Da união das edificações surge uma sucessão de portas e janelas ritmadas, com molduras em madeira e acabamento superior reto.

Embora exista lei municipal de tombamento (Lei n. 34 de 1977), os bens culturais de Laguna, em nível municipal, foram protegidos por meio de Decretos. Aparentemente, tombamentos foram efetuados sem estudo técnico, ocorrendo pela vontade do prefeito da época. Esta forma de proteção é bastante frágil como instrumento, pois possibilita que outro prefeito revogue o decreto, deixando os bens desprotegidos – ao menos aqueles não incluídos no tombamento realizado pelo IPHAN.
Fonte: UDESC.

Descrição: O centro histórico de Laguna – tombado pelo Iphan, em 1985 – é formado a partir do porto original e abriga cerca de 600 imóveis. No município, existem 43 sítios arqueológicos. A colonização açoriana, no Estado de Santa Catarina, resultou em um belo conjunto arquitetônico cercado por lindas praias, e um dos maiores sítios arqueológicos de sambaquis da América, alguns com 35 metros de altura. A cidade – terra natal de Anita Garibaldi – testemunhou importantes momentos da Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos – de 1835 a 1845), e foi a terceira povoação portuguesa no litoral de Santa Catarina.
Possui edificações carregadas de decorações, vidros desenhados e ferros importados: o telhado arrematado com platibandas ornamentais, balaustradas, e calha para escoar a água das chuvas, além de paredes construídas com tijolos e cal, dando maior precisão e diminuindo a espessura. Estes novos elementos marcaram fortemente o patrimônio arquitetônico de Laguna. De seu extenso território original desmembraram-se as capitais Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS).
Durante a segunda metade do seculo XIX, os comerciantes desfrutaram de uma boa situação econômica que possibilitou melhores condições de vida para população local. Esse período – a época áurea de Laguna – resultou em algumas construções do centro histórico que testemunham a riqueza da cidade. A implantação das novas edificações nos lotes urbanos aos poucos se modificou. As casas térreas e os sobrados passaram a conviver com novos prédios e residências de estilo eclético.
A princípio, eram os porões altos ainda no alinhamento dos lotes. Mais tarde, surgiram os recuos laterais, possibilitando os acessos por escadas junto aos jardins, cada vez maiores e mais imponentes. O espaço urbano alterou-se, significativamente, e passou a incorporar vazios entre as edificações, que antes formavam uma superfície contínua com as fachadas das casas. As construções ecléticas foram locadas, principalmente, na parte mais central do centro, sendo a maioria construída para uso residencial.
Na virada do século XIX para o XX, com o enriquecimento da população, a cidade testemunhou o desenvolvimento urbano e intelectual mais significativo desde a sua fundação. Surgiram, nessa época, o Teatro Sete de setembro (1858), a tipografia do primeiro jornal (1878), o hospital (1879), o primeiro hotel na Rua da Praia, o Cine Central, a iluminação pública a petróleo (1891), o antigo Mercado Público (1893), o Jardim Calheiros da Graça com chafariz, palmeiras e iluminação (1914 e 1915), Biblioteca Pública e o prédio do Banco Nacional do Comércio (1925).
Fonte: Iphan

CONJUNTO:
Laguna – Casa Colonial
Laguna – Casa Pinto d’Ulysséa
Laguna – Igreja Matriz Santo Antônio dos Anjos

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Iphan
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Monumenta
Patrimônio de Influência Portuguesa
Wikipedia
UDESC
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