Macaíba – Casarão do Vilar


O Casarão do Vilar, em Macaíba, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Casarão do Vilar
Outros Nomes: Solar do Mourisco
Localização: R. Heráclito Vilar – Macaíba-RN
Data de Tombamento: 30/07/2002

Descrição: O casarão da rua Heráclito Vilar foi construído na década de 1910 peloproprietário, o espanhol Jaime Quintas Perez, maior comerciante de linho de Macaíba – artigonobre da época. Até então, mestre Carneiro, era o único construtor existente em Macaíbanaquele tempo.De arquitetura “mourisca”6, a qual pode-se ver na figura a seguir neste solareram realizados os famosos passeios do grupo escolar Auta de Souza, que recebeu este nomeem homenagem a filha ilustre do município, a poetisa escritora do Horto, seu único livro emdecorrência de sua breve partida aos 23 anos.
O escritor Renard Perez 7 e seu irmão, o artista plástico Rossine Perez 8, sãonascidos no solar que foi tombado como patrimônio estadual em 2002.
Fonte: Nádia Minéia Lago de Deus.

Histórico do município: No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa.[…]
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Nádia Minéia Lago de Deus (em cache)


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