Macaíba – Casarão dos Guararapes


O Casarão dos Guararapes, em Macaíba, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Casarão dos Guararapes
Localização: Macaíba-RN
Data de Tombamento: 22/12/1990

Descrição: O casarão dos Guarapes, em Macaíba, no alto de uma colina na divisa entre os municípios de Natal e Macaíba, às margens da BR-226, marco da economia potiguar do século XVIII, continua em ruínas. […]

O Imóvel – em ruínas – que um dia foi impotente está à mercê de aventureiros e vândalos. Foi construído pelo visionário comerciante Fabrício Pedroza, que transformou a realidade da área, antes inexpressiva, que por pouco não disputou com Natal o posto de capital da província do RN, diante do prestígio e da visão do patriarca daquelas terras.

Ruínas da maior casa comercial até hoje implantada em solo de potis-desmemoriados, em 1858. Segundo o historiador Anderson Tavares de Lyra, Guarapes foi o centro comercial onde se exportava e importava diretamente da Europa e Estados Unidos.

Os navios passavam direto do porto de Natal e entravam no Guarapes, carregados. “E de lá saiam ainda mais carregados de mercadorias do que Natal”. Fabrício Pedroza, muito influente, cogitou, juntou a Oliveira Junqueira, então presidente da província potiguar, mudar a capital do RN para o Guarapes, levando em conta que Natal era “um tabuleiro cercado por dunas, sem condições de alavancar grande um comércio”.

A propriedade foi comprada em 1899, por Juvino Barreto, casado com Inês Maranhão, neta de Fabrício e irmã de Alberto Maranhão. Depois foi herdada pelo filho Pio Barreto que vendeu a Nizário Gurgel; que negociou para Manoel Duarte, casado com a famosa viúva Machado. Posteriormente, foi vendida ao alemão Gerold Gerppert, que nos anos 70 incluiu o terreno em um grande loteamento. O local já estava desocupado e abandonado.
Fonte: CAU-RN.

Descrição: C
Fonte: Nádia Minéia Lago de Deus.

Histórico do município: No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa.[…]
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Nádia Minéia Lago de Deus (em cache)


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