Macaíba – Casarão dos Mesquita


Imagem: Google Street View

O Casarão dos Mesquita, em Macaíba, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Casarão dos Mesquita
Localização: R. Dr. Francisco da Cruz, n° 39-99 – Macaíba-RN
Data de Tombamento: 2005
Uso Atual: Casa da Cultura de Macaíba

Descrição: Esta construção remonta ao final do século XIX inicio do século XX, quando foi adquirida pelo comerciante e coronel Alfredo Adolfo de Mesquita. Possui um belo jardim cultivado durante anos pela matriarca Dona Nair Mesquita.
Por várias décadas, muitas decisões importantes para o município de Macaíba foram tomadas nas suas dependências, vês que Alfredo Mesquita e Valério Mesquita foram líderes políticos por mais de quarenta anos, entre 1934 e 1975 ora no poder ora apoiando o governante atual, Alfredo Mesquita foi prefeito de 1937 a 1941 e de 1958 a 1963, Valério Mesquita 1973 a 1975 e Odiléia Mesquita sua ex-esposa considerada como uma liderança emergente dos Mesquitas de 1983 a 1988 e de 1991 a 1995, sendo assim a oligarquia mais influente do município.
Foi tombado pelo patrimônio Histórico do Estado desde 2005. Atualmente é sede da Casa da Cultura de Macaíba, onde o espaço possui um memorial da família Mesquita, com quadros, objetos pessoais e todas as obras do contador de causos e crítico Valério Mesquita, onde ainda são realizadas várias atividades culturais.
Fonte: Nádia Minéia Lago de Deus.

Histórico do município: No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa.[…]
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Nádia Minéia Lago de Deus (em cache)


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