Macaíba – Solar Caxangá


O Solar Caxangá, em Macaíba, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Solar Caxangá
Localização: Macaíba-RN
Data de Tombamento: 30/07/2002

Descrição: Casarão em estilo colonial português construído pelo Coronel Estevão Moura em 1850. Pertenceu em seguida ao coronel Afonso Saraiva que em 1900, presenteou seu sobrinho major Antônio de Andrade Lima com a casa, naquele tempo conhecido como “casarão do largo de São José”. Foi o major Andrade quem batizou o local de “Solar do Caxangá”, cujo significado é “Casa de Goiamum”, crustáceo da família dos caranguejos cuja carapaça possui coloração azul. Nesse período, o solar foi o centro da propaganda oposicionista no município. Tendo a frente o major Andrade, o coronel Prudente Alecrim e a família Mesquita. A casa vislumbrou vários saraus que reuniam a sociedade macaibense em tertúlias memoráveis. De 1981 a 1989, sediou a secretaria de trabalho e ação social. Recuperada em 1989 pela família Andrade para residirem no local, somente em 2002 venderam o imóvel a um grupo de pessoas preocupadas com a nossa história os quais ali fundaram o INSTITUTO PRÓ-MEMÓRIA DE MACAÍBA sob a presidência do médico Olimpio Maciel, tem como idéia central, salvaguardar o espólio cultural e a história do município, o prédio foi tombado pelo patrimônio histórico estadual em 2002. O instituto dispõe de uma ampla biblioteca, de um grande acervo iconográfico, além de emprestar seus salões para o lançamento de livros e exposições de artistas locais, oferecendo também encontros entre macaibenses ausentes nos seus divertidos saraus.
Fonte: Nádia Minéia Lago de Deus.

Histórico do município: No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa.[…]
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Nádia Minéia Lago de Deus (em cache)


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