Macaíba – Solar da Madalena


Imagem: Google Street View

O Solar da Madalena, em Macaíba, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Solar da Madalena
Localização: Macaíba-RN
Data de Tombamento: 30/07/2002

Descrição: Construído entre os anos de 1915-1917 pelo mestre Liberalino Carneiro combase na planta do arquiteto Giácomo Palumbo, a vila Soledade possui estilo “art nouveau”5.Seu proprietário, o coronel Manoel Maurício Freire, foi chefe político domunicípio por quarenta anos. O atual casarão substituiu a antiga sede da fazenda canavial.Após a construção do solar, o coronel Neco Freire como era conhecido popularmente e suaesposa Dona Constança reuniam todos os anos as sociedades natalense e macaibense para afesta da colheita da Jabuticaba, produzida pelo sítio, festas essas que recebiam atégovernadores. Em 1955, foi comprado pelo comerciante Aguinaldo Ferreira da Silva. Nadécada de 80, seu filho Janssen Leiros, restaurou o solar e seus jardins. A partir, daí passou aser conhecido por “Solar da Madalena” em alusão a um antigo porto localizado nasproximidades.
O belo Solar da Madalena foi tombado pelo Patrimônio Histórico do Estado em29 de julho de 2002 e encontra-se em razoável estado de conservação, mantendo suaimponência e fazendo lembrar o fausto em que viviam as famílias abastardas no período áureodo município.
Fonte: Nádia Minéia Lago de Deus.

Histórico do município: No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa.[…]
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Nádia Minéia Lago de Deus (em cache)


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