Macaíba – Solar do Ferreiro Torto


Imagem: Prefeitura Municipal.

O Solar do Ferreiro Torto, em Macaíba, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Solar do Ferreiro Torto
Localização: Macaíba-RN
Data de Tombamento: 15/07/1988

Descrição: O Solar do Ferreiro Torto, construído as margens do Rio Jundiaí, em uma áreade seis hectares, seu casarão remonta ao ano de 1847, em estilo colonial português. Seuconstrutor foi o coronel da guarda nacional Estevão José Barbosa de Moura, que passou areceber autoridades, presidentes da Província e até a Família Imperial do Brasil. No casarãoimponente, eram realizados os saraus e bailes que marcaram época na Macaíba aristocrata dopassado. Foi o primeiro marco colonizador da região, tendo funcionado como importanteengenho de cana-de-açúcar.A primeira construção foi destruída pelos invasores holandeses, guiados porJacó Rabi, com a ajuda dos índios Janduís, promovendo a matança da família e de todos osseus escravos. Depois foi reconstruído por João Chaves para ser sua residência.O tempo passou e o solar do Ferreiro Torto foi completamente abandonadochegando às ruínas. Em 1979 foi restaurado pela Fundação José Augusto em parceria com asecretaria de planejamento e tombado pelo Patrimônio Histórico (portaria 272/88).
Funcionou então como museu de arte sacra da FJA sendo em seguida adaptadopara comportar a sede da prefeitura municipal do ano de 1983 a 1989. Em setembro de 1995 osolar foi municipalizado e passou a ser administrado pela prefeitura de Macaíba. Somente emagosto de 2002 a Prefeitura Municipal firmou convênio com o governo do estado pararestauração e urbanização do Ferreiro Torto. Foram contatados o Historiador AndersonTavares, o senhor Inácio de Souza Neto, e a descendente do cel. Estevão Moura, RayanneMagalhães. Os quais através de doação voluntária de fotografias que mostram o passadoáureo da cidade possibilitaram a reestruturação do museu da História de macaíba, símbolomaior da preservação da memória de um povo. Hoje o Complexo Cultural e Turístico doFerreiro Torto dispõe ainda de sala dos artistas, patamar para apresentações culturais, duastrilhas ecológicas e salas de aula ao ar livre.
Fonte: Nádia Minéia Lago de Deus.

Descrição: Patrimônio histórico tombado pela Fundação José Augusto, o Museu Solar Ferreiro Torto abriga em seu acervo 250 fotografias de personalidades e momentos da história política, social, econômica e religiosa de Macaíba. O espaço foi reinaugurado como complexo turístico e cultural em 2003, na administração do prefeito Fernando Cunha.

Um dos mais belos espaços públicos do estado, às margens do Rio Jundiaí, o local, que abrigou o segundo engenho da capitania do Rio Grande do Norte, também conta uma rica diversidade de espécies de fauna e flora como aves, crustáceos, palmeiras-imperiais e coités.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: No início do século XVII, precisamente em 1614, o Capitão Francisco Rodrigues Coelho, recebeu algumas datas de terra, que deram origem ao Ferreiro Torto, e ergueu o Segundo Engenho da Capitania do Rio Grande: o Engenho Potengí.
Em meados do século XVII, Macaíba ainda não existia como unidade político-administrativa. Somente os sítios do Ferreiro Torto, Uruaçú e Jundiaí eram habitados por portugueses, mestiços e índios que trabalhavam na agricultura rudimentar, exploração de engenho e pecuária.
No século XVIII, entre 1780 e 1795, surgiu o primeiro nome da vila emergente: Coité. Este nome foi dado pelo Coronel Manoel Teixeira Casado.
Árvore de grande fruto não comestível, que servia para fazer vasilhas, era muito vista em toda a vila. O proprietário do povoado era o português Francisco Pedro Bandeira, que se instalou no fluorescente Engenho.
Por volta de 1855, Fabrício Gomes Pedroza, paraibano de Areia, comerciante de alto prestígio, mudou o nome de Coité para Macaíba, uma palmeira com frutos pequenos, buchuda no meio, apreciada por muitos, inclusive por ele. Existiam muitos exemplares da palmeira na propriedade do comerciante “Seu Fabrício”.
No final do século XIX, precisamente no dia 27 de outubro de 1877, através da Lei 801, a Vila foi elevada à categoria de Município, denominando-se Município de Macaíba, ganhando, portanto autonomia político-administrativa.[…]
Fonte: Prefeitura Municipal.

MAIS INFORMAÇÕES:
Nádia Minéia Lago de Deus (em cache)


1 comments

  1. lidia povoa |

    Caros, bom dia!
    Pesquisando o trajeto do Aeroporto de Natal até a Praia de Pipa, o google me apontou este local, e gostei de conhecer sua historia SOLAR DO FERREIRO TORTO.

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