Macapá – Encontro dos Tambores


Imagem: Governo do Estado

O Encontro dos Tambores foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Estado do Amapá.

ALAP – Assembleia Legislativa do Estado do Amapá
Nome Atribuído: Encontro dos Tambores
Localização: Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA) – Bairro do Laguinho – Macapá-AP
Decreto de Registro: Lei n° 2.076, de 18/07/16

Descrição: […] Com a proposta de integrar as comunidades tradicionais através de apresentações culturais, a programação acontece no Centro de Cultura Negra do Amapá (CCNA), no bairro do Laguinho, em Macapá […].
O ponto alto é a Missa dos Quilombos, realizada no dia 20 de novembro (quarta-feira), Dia Nacional da Consciência Negra, data que relembra Zumbi dos Palmares, símbolo da luta contra a escravidão no Brasil. A missa mistura ritos católicos com elementos de religiões de matriz africana. A Caminha Zumbi dos Palmares, que relembra a luta e resistência pela liberdade na época da escravatura, precede a missa, com concentração a partir das 16h, na Praça Veiga Cabral.
Fonte: Governo do Estado.

Descrição: A tradicional Missa dos Quilombos marcou o Dia da Consciência Negra, na noite de quarta-feira, 20, no Centro de Cultura Negra, em Macapá. A celebração abriu o 24º Encontro dos Tambores e foi conduzida pelo padre Aldenor Benjamim e pelos sacerdotes de religiões de matriz africana Pai Salvino, Pai Marcos e Mãe Yolete.

Na entrada, a dançarina Mery Baraká fez uma performance representando a Mãe África. Uma menina do bairro do Laguinho foi vestida de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O padre Aldenor fez questão de relembrar a história de luta e resistência do povo negro brasileiro e pediu respeito à diversidade.

No ofertório foram distribuídas frutas aos presentes. Segundo a tradição é uma forma de reverenciar o apego do povo negro ao trabalho na terra e à herança de trabalho dos ancestrais.

Após a missa teve início às apresentações culturais de marabaixo e batuque. O primeiro grupo a subir no palco foi a União Folclórica do Igarapé do Lago (Ufil). Na sequência, se apresentaram a comunidade de São José do Mata Fome, Herdeiros da Tradição, Quilombo do Ambé, União dos Devotos de Nossa Senhora da Conceição (UDNSC), Estrela do Renascer, Raízes do Bolão e Filhos do Curiaú, que fechou a primeira noite da programação cultural.

A Missa dos Quilombos foi precedida por um cortejo que saiu por volta de 18h30, da igreja São Benedito. A comitiva foi composta de grupos de marabaixo e pela Cavalaria de São Tiago, que trouxe as figuras de São Jorge e São Tiago, além de cavaleiros mouros e cristãos vestidos a caráter. Na esquina da rua Elizer Levy com a avenida José Tupinambá, um encontro histórico: os toques das caixas de marabaixo se encontraram com o rufar do Vominê, a dança da vitória da festa mazaganense.
Fonte: Governo do Estado, 2011.

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José Maria da Silva


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