Mariana – Passo da Ponte da Areia


Imagem: Iphan

O Passo da Ponte da Areia, em Mariana-MG, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Passo da Ponte da Areia
Outros Nomes: Passo da Flagelação
Localização: Ponte da Areia – Mariana-MG
Número do Processo: 410-T-1949
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 338, de 06/12/1949
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Descrição: O Passo da Ponte de Areia é também conhecido como Passo da Flagelação, uma vez que corresponde ao episódio da Flagelação. A construção dos chamados Passos da Paixão, ou “Oratórios” como são também denominados em documento da época, se deveu, sem dúvida, à Irmandade do Senhor dos Passos, criada em Mariana nos primórdios da povoação, antes mesmo da instituição da Vila do Ribeirão do Carmo, em 1711. Até 1743, o trajeto da Procissão dos Passos correspondia ao percurso entre a Igreja do Rosário Velho e a Matriz (atual Catedral). Ao longo desse itinerário é que os primitivos passos se formaram pelas ruas em oratórios. Naquele mesmo ano, ocorre uma inundação na Vila, provocada pelo rompimento de uma barragem então existente no Ribeirão do Carmo, ocasionando destruição da Rua Direita, onde passava a referida procissão. Assim, à exceção do Passo do Rosário, os demais podem ser dados como originalmente construídos a partir de 1747/1749 ou seja, após o novo arruamento da cidade delineado por José Fernandes Pinto Alpoim, sendo que um deles verificou-se bem mais tarde, em princípios do século XIX. A inexistência de documentação impossibilita o devido esclarecimento sobre a autoria do projeto e a responsabilidade da execução do Passo da Ponte de Areia, supondo-se, entretanto, que assim também como os demais, deve ter sofrido modificação ou até mesmo reconstrução ao longo do tempo. Não apresenta maior singularidade arquitetônica, tratando-se de pequeno cômodo cujo interior apresenta pequeno altar em talha dourada, possivelmente do século XVIII. Texto extraído de: Fundação João Pinheiro. Dossiê de Restauração. Plano de Conservação, Valorização e desenvolvimento de Ouro Preto e Mariana. 1973/1975.
Fonte: Iphan.

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MAIS INFORMAÇÕES:
Patrimônio de Influência Portuguesa


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