Mata – Jardim Paleobotânico


Imagem: Sergio Kaminski

O Jardim Paleobotânico da cidade de Mata-RS foi o grande projeto pessoal de Joaquim Francisco de Assis Brasil, político, diplomata, produtor rural e intelectual gaúcho.

IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
Nome Atribuído: Jardim Paleobotânico
Localização: Rua do Sertão, n° 67 – Mata-RS
Número do Processo: 0-
Portaria de Tombamento: 11/06/2018
Livro Tombo Histórico: Inscr. Nº –
Publicação no Diário Oficial: 11/06/2018

Descrição: Reserva de fósseis naturais com uma área de 36.000 m², tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Apresenta exemplares de madeiras fossilizadas que estão em seu lugar de origem. Está na Formação Caturrita e data do Triássico Superior.
Fonte: Wikipedia.

Histórico do município: Em 1836, a mando do governo imperial, chegava ao município, procedente do Estado de Pernambuco, o primeiro casal de habitantes, estabelecendo-se na localidade hoje denominada São Rafael.
Rodolfo José Pereira da Silva e sua esposa receberam uma légua da sesmaria de terras e trinta cabeças de gado, por quadro de sesmaria e tinha como incumbência principal, o desenvolvimento do povoamento na região.

Para a construção da estrada de ferro interligando Santa Maria a Jaguari, iniciada em 1912 os trabalhadores tinham que abrir “picadas” para o leito da ferrovia e por este motivo, teve início a denominação atual, chegando muitas pessoas a afirmarem que o município de Mata é filha da ferrovia.

Desmembrado do município de General Vargas, antigo São Vicente, o município de Mata abrange os Distritos de Mata, Clara e parte de Demétrio Ribeiro.
Em 1976 chegou a cidade o Padre Daniel Cargnin que descobriu os fósseis vegetais e a partir daí Mata passou a ser conhecida como a Cidade da Madeira que Virou Pedra. Sendo reconhecida internacionalmente.

O Município de Mata (RS), através da Lei Estadual nº 4.836, de 02/Dezembro/1964, Publicada no Diário Oficial do Estado em 04/12/1964, sob o nº 119, foi criado, portanto, em 04 de Dezembro de 1964.

Os primeiros habitantes de Mata foram os índios das tradições Umbu, Humaitá e Tupi-Guarani, que remontam ao século XVII.
Em 1632 foi fundada a redução de São José, com a chegada dos Jesuítas Espanhóis, que em pouco tempo já abrigava 5.800 habitantes, em sua maioria índios, sendo que o fim desta redução se deu em 1640.
Em 1801 este território passa para a falada América Portuguesa.
O início da colonização de terras de Mata se deu em 1836, quando chega o casal Randolpho José Pereira da Silva e Francisca Pereira da Silva, militar, português, procedente do Porto de Pernambuco (Portugal), e tinham como missão colonizar e povoar a região. Para isto, o Governo Imperial destinou, para eles, uma légua de sesmaria de campos.
Em 1885 deu-se a primeira corrente migratória alemã, que se instalou na localidade de Sertão.
Em 1919, com a inauguração da Ferrovia que ligava Santa Maria a Jaguari, começa a crescer, em torno da Estação Ferroviária, uma nova vila que foi chamada de Mata, hoje Sede do Município.

Em 1920 chegaram, a este povoado, os imigrantes italianos, começando, assim, realmente, o desenvolvimento do Município, integrando-se aos alemães e nativos que aqui moravam.
O primeiro proprietário legítimo da maior parte das terras que hoje compõe o município de Mata, foi o Senhor Silveira. Posteriormente doou parte ao seu genro Domingues. E finalmente venderam para Antônio Franciosi e Vitório Nochi, que começaram o loteamento e a venda das terras.
Diante da necessidade de controle e a organização das novas terras, Antônio Franciosi nomeou seu sobrinho Santo Brugalli, como procurador.
Ele havia imigrado da região de Garibaldi (RS). Foi exatamente nos livros de apontamento que ele fazia que se pode constatar a primeira venda dos lotes para Ângelo Della Giustina.

Mata, Vila Clara e Taquarichim formavam o 4º Distrito de São Vicente do Sul. No Cartório, com sede em Taquarichim, sendo Francisco Maciel de Oliveira o Escrivão, cujo que assinou o Registro de Cristina Jardim Fernandes, sendo esta a primeira pessoa a ser registrada; Afonso José e Isabel Marcelina Franco foi o primeiro casamento realizado, e Matias Figueira o primeiro óbito.

O mais antigo Livro de Registro do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de São Vicente do Sul, consta a primeira Escritura Rural no 4º Distrito, na localidade de São José do Louro, cuja foi assinada em 1907, onde Reinaldo Haesbaert, Paulo Haesbaert e Willy Haesbaert compraram três e meia colônias de terras de Belmiro Aguiar de Oliveira e Antônia Rodrigues de Aguiar. A Escritura foi assinada pelo Oficial interino Dilermando da Costa.
Graças aos apontamentos de Santo Brugalli se pode constatar, ainda, que:
Em 1922 – Frederico Lena foi o primeiro Ferreiro; 1924 Luciano Ferreira da Silva primeiro Carpinteiro; 1924 Antônio José da Silva primeiro Professor; 1925 Dr. Brugamil primeiro Médico; 1926 Augusto Pavão primeiro Barbeiro; 1926 Paulo Haesbaert primeiro Dentista; 1927 Irmãos Araújo primeiro Hotel; 1927 Dr. Contran José da Rosa instalou a primeira Farmácia; 1928 Brandinarte Kinczel adquiriu o primeiro Automóvel (Ford Bigode); 1930 Martimiano Eggres adquiriu o primeiro Rádio; 1930 Olavo Mostardeiro primeiro Contador e em 1931 Willy Haesbaert primeiro Escrivão.
Em 1960 foi formada uma Comissão Pró-Emancipação, mas somente em 27 de Setembro de 1964 foi realizado o Plebiscito, com a vitória do “Sim” sobre o “Não”.

Em 02 de Dezembro de 1964, foi sancionada, pelo Governador Ildo Meneghetti, a Lei Estadual nº 4.836, que foi Publicada no Diário Oficial do Estado, nº 119, em 04 de Dezembro de 1964. Como o art. 6º, da citada Lei, se referia que a mesma entraria em vigor na data de sua Publicação, fica claro que a data real de criação do Município é a de 04 de Dezembro de 1964.

Outrossim, a existência político-administrativa somente veio acontecer no dia 13 de Junho de 1965, com as Posses do primeiro Prefeito eleito Ângelo André Paraboni e de seu Vice-Prefeito Rubens Haesbaert.
Fonte: Prefeitura Municipal.


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