Mogi das Cruzes – Casarão do Chá


Imagem: Condephaat

O Casarão do Chá, em Mogi das Cruzes-SP, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído:
 Casarão do Chá
Localização: Mogi das Cruzes-SP
Número do Processo: 1124-T-84
Livro do Tombo Belas Artes: Nº inscr. 575, vol. 2, f. 010, 30/09/1985
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 503, vol. 1, f. 092, 14/08/1986
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Nº inscr. 092, vol. 1, f. 043, 14/08/1986

CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico
Nome atribuído: Casarão do Chá
Localização:
Km 03 da Estrada Secundária à direita da Rod. Mogi-Salesópolis, Km 10 – Mogi das Cruzes-SP
Número do Processo: 22067/82
Resolução de Tombamento: Resolução 64, de 25/11/1982
Publicação do Diário Oficial: Poder Executivo, Seção I, 26/11/1982, p. 27
Livro do Tombo Histórico: Nº inscr. 204, p. 55, 06/12/1982

Descrição: A edificação do Casarão do Chá, inaugurado em 1942, se deve ao imigrante japonês Fukashi Furihata que, no período da Segunda Guerra Mundial, com os preços do chá em alta, decidiu construir uma fábrica para ampliar a sua produção. Posteriormente, a área foi loteada e vendida à família Namie que prosseguiu com o cultivo do chá até a década de 1960. O carpinteiro Kazuo Hanaoka (1899-1950) empregou no casarão técnicas japonesas associadas aos materiais comuns à nossa arquitetura. Toda a madeira da obra é de eucalipto tratado, inclusive as utilizadas nas estruturas das paredes em pau-a-pique. A singularidade deste edifício está no madeiramento aparente, não aparelhado, onde ressalta-se o formato original dos caules com partes das suas ramificações, e na engenhosidade dos encaixes das peças de madeira que dispensou o uso do prego. A cobertura foi estruturada através de tesouras de grandes dimensões, vencendo vãos de até 8,20 m. A sua planta, em dois pavimentos, foi projetada objetivando a racionalização do processo de beneficiamento do chá, adequando-a às diversas fases dessa produção.
Fonte: Celina Kuniyoshi e Walter Pires.

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS 1
PANORAMA 360 GRAUS 2

MAIS INFORMAÇÕES:
archdaily
site da instituição
publicação CONDEPHAAT
site Globo


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