Muzambinho – Casarão da Família Dipe


Imagem: Google Street View

O Casarão da Família Dipe, em Muzambinho-MG, foi construído por volta de 1916, originalmente de propriedade de Joaquim Bernardes.

Prefeitura Municipal de Muzambinho-MG
Conselho Deliberativo do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Arquitetônico de Muzambinho

Nome atribuído: Residência sita à Av. Dr. Américo Luz, nº 93, de propriedade de Susi Mara Dipe, Vânia Cristrina Dipe e Paulo Roberto Dipe – eclético, com estilo normando)
Outros Nomes: Residência sita à Av. Américo Luz, nº93 de propriedade de Susi Mara Dipe e irmãos, Casarão da família Dipe, Sobrado Av. Américo Luz, 93 (Atual proprietária) Maria da Glória Santini
Localização: Av. Dr. Américo Luz, nº 93 – Muzambinho-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 1212/1997

Descrição: Edificação em estilo eclético, com influência do estilo Normando.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: Sobrado construído por volta de 1916, originalmente de propriedade de Joaquim Bernardes. Sua atual proprietária é Maria da Glória Santini e seus filhos.
Fonte: Museu Histórico Municipal.

Histórico do município: Antes da chegada dos portugueses, Muzambinho era habitada por índios, provavelmente. Já em 1762, às margens do córrego e ao longo de alguns caminhos abertos nas matas, ao norte de São Bartolomeu e ao sul de Jacuí, essas terras eram habitadas por negros, quilombolas e bandeirantes paulistas e portugueses que iam de Jacuí para Cabo Verde.
Nessa época, os portugueses já haviam migrado para Quilombo, local onde hoje se encontra Muzambinho, dando origem a muitas famílias. Com a chegada desses habitantes, veio a habilidade para tratar a terra, o cuidado com as criações, a tecelagem artesanal, a fabricação de queijo, a técnica para fabricar o açúcar, a rapadura, o fumo, o trabalho com o couro e madeira, a religião, o folclore e as crendices populares
Em 1764, o governador de Minas desceu para Cabo Verde e passou por Quilombo. Em 1765, um mapa organizado por ordem do governador da Capitania de Minas Gerais, Dom Luiz Diogo, mostrava Quilombo. E outro mapa, de 1767, mostrava Quilombo com dois outros núcleos, Dumbá, que significa leão em muitas línguas africanas, e Zumdu (ou Zõdu), hoje município de Jacuí.
Em 1852, o povoado já estava formado e, em 1866, passou a ser paróquia. Doze anos depois, era uma vila formando termo com as freguesias de Dores de Guaxupé, atual Guaxupé, e Santa Bárbara das Canoas, hoje Guaranésia
A história de Muzambinho também se associa à luta pela liberdade dos africanos, a maioria vindos de Angola e Moçambique. Na região houve grande incidência de africanos que fugiram das fazendas e se esconderam na região, principalmente, onde hoje é o bairro Brejo Alegre.
O nome Muzambinho vem da influência africana na formação do povoado e possui vários significados. Segundo a tradição, o nome da cidade se originou da palavra mocambo ou mocambinho, isto é, moradia utilizada pelos negros escravos fugitivos
Fonte: IBGE.

MAIS INFORMAÇÕES:
IBGE


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