Natal – Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos


Imagem: Google Street View

A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Natal, foi tombada pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico do Município de Natal
Localização: Natal-RN
Decreto de Tombamento: Portaria nº 72/2014

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Igreja de N. S. do Rosário dos Pretos
Localização: Natal-RN
Data de Tombamento: 05/15/1987

Descrição: Depois da Igreja Matriz, é o templo mais antigo da cidade, construído pelos escravos. A data exata de sua construção é desconhecida, podendo ter sido entre os anos de 1706 e 1714. Pelos estudos realizados na igreja, acredita-se que seu formato original era menor; a sacristia, torre e ala lateral foram acrescidos depois. Ao seu redor, ainda se encontra a pavimentação original, do tipo pé-de-moleque (chamado assim por parecer com o doce que leva esse nome). Nessa igreja, às 9h do domingo, ainda se reza a missa em latim, observando-se o ritual mais tradicional do catolicismo. Possui uma bela vista para o Rio Potengi. Em sua frente, localiza-se um cruzeiro, datado das primeiras décadas do século XVIII.
Fonte: Costa, Amaral.

Information – The Church of Nossa Senhora do Rosário dos Pretos: After the Mother Church, is the city’s oldest temple, built by slaves. The exact date of its construction is unknown and it may have been between the years of 1706 and 1714. By studies performed in the church, it is believed that its original format was smaller; the sacristy, tower and side wing were added later. Around it is still the original cobblestone paving. In this church, at 9 AM on Sundays, the mass is still said in Latin, observing the more traditional Catholicism ceremonies. It has a beautiful view of the Potengi River. In front of it, there is a cruise dating from the first decades of the eighteenth century.
Source: Costa, Amaral.

Histórico do município: Tudo começou com as Capitanias Hereditárias quando o Rei de Portugal Dom João III, em 1530, dividiu o Brasil em lotes. As terras que hoje compreendem ao Rio Grande do Norte couberam a João de Barros e Aires da Cunha. A primeira expedição portuguesa aconteceu cinco anos depois com o objetivo de colonizar as terras. Antes disso, os franceses já aportavam por aqui para contrabandear o pau-brasil. E esse foi o principal motivo do fracasso da primeira tentativa de colonização. Os índios potiguares ajudavam os franceses a combater os colonizadores, impedindo, a fixação dos portugueses em terras potiguares.
Passados 62 anos, em 25 de dezembro de 1597, uma nova expedição portuguesa, desta vez comandada por Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, chegou para expulsar os franceses e reconquistar a capitania. Como estratégia de defesa, contra o ataque dos índios e dos corsários franceses, doze dias depois os portugueses começam a construir um forte que foi chamado de Fortaleza dos Reis Magos, por ter sido iniciada no dia dos Santos Reis. O forte foi projetado pelo Padre Gaspar de Samperes, o mesmo arquiteto que projetou a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação.
Concluído o forte, logo se formou um povoado que, segundo alguns historiadores, foi chamado de Cidade dos Reis. Depois, Cidade do Natal. O nome da cidade é explicado em duas versões: refere-se ao dia que a esquadra entrou na barra do Potengi ou a data da demarcação do sítio, realizada por Jerônimo de Albuquerque no dia 25 de dezembro de 1599.
Com o domínio holandês, em 1633, a rotina do povoado foi totalmente mudada. Durante 21 anos, o forte passou a se chamar Forte de Kenlen e Natal Nova Amsterdã. Com a saída dos holandeses, a cidade volta à normalidade. Nos primeiros 100 anos de sua existência, Natal apresentou crescimento lento. Porém, no final do século XIX, a cidade já possuía uma população de mais de 16 mil habitantes.
Fonte: Prefeitura Municipal.

CONJUNTO:
Natal – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico e Paisagístico

MAIS INFORMAÇÕES:
Costa, Amaral


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