Natividade – Igreja de São Benedito


Imagem: HPIP

A Igreja de São Benedito de Natividade-TO possui características coloniais, conserva o sino original e a estrutura do primeiro altar. É possível que tenha sido construída nas primeiras décadas do séc. XVIII.

SEC-TO – Secretaria de Estado da Cultura
Nome Atribuído: Igreja de São Benedito
Localização: Natividade-TO

Descrição: Edificada em alvenaria de pedra, a Igreja de São Benedito tem suas paredes construídas, parte em taipa de pilão, parte em pedra e barro, com larguras variando de 50 a 90cm. Todos os cantos são constituídos por blocos de pedras aparelhadas. Na sua aparente simplicidade, ela é uma obra feita com apuro de detalhes arquitetônicos e artísticos. Em 16 de outubro de 1987 foi tombado o conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico de Natividade, tendo como um dos principais edifícios históricos deste núcleo a Igreja de São Benedito.
Fonte: Secom.

Descrição: De características coloniais, conserva o sino original e a estrutura do primeiro altar.
É possível que a Igreja de São Benedito tenha sido construída ainda nas primeiras décadas do século XVIII, época em que Natividade vivia a opulência do ouro. Segundo relatos orais, a igreja funcionou normalmente até l928, quando foi desativada, voltando a ser utilizada com mais freqüência em 2000. De 1984 (data da primeira restauração) a abril de 2000, a igreja era utilizada apenas nas datas festivas em que se incluía procissão em evento realizado na igreja matriz. De acordo esses relatos, no período em que esteve desativada, a igreja passou por um processo de abandono por parte das autoridades civis e religiosas, perdeu parte do telhado e do reboco. Nesse período foi roubada a imagem original, mas não se sabe precisamente o ano.
A igreja possui fachada simples com um óculo e porta principal ladeada por duas janelas. Consta de pequena nave, arco cruzeiro, capela mor ladeada por sacristia e consistório, além de um cômodo de acesso ao púlpito, torre e coro. O retábulo do altar mor apresenta técnica simples de carpintaria e pinturas em policromia com elementos decorativos (figuras antropomórficas e dosséis) que se enquadram dentro do estilo joanino. As paredes laterais da capela mor e o fundo do camarim possuem pinturas decorativas aplicadas sobre a pintura a cal, apresentando os seguintes elementos: sobreverga com arremate em conchas nas extremidades, compoteira com flores, buquês, cortinados e colunas lisas. O arco do cruzeiro também apresenta pintura decorativa com repetição de elementos.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.

Descrição: Natividade é Patrimônio Cultural do Brasil, tombada em 1987 pelo IPHAN-Instituto do Patrimônio Histórico Nacional, e faz parte do roteiro Histórico-Cultural do Estado, formatado pela Adtur. Fica na região turística Serras Gerais, no sudeste do Tocantins, a 218 Km da capital, Palmas. Está em processo de restauração de seus monumentos e residências, conservando e respeitando a importância do conjunto arquitetônico, ou de referências históricas, como as ruínas da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, construção da segunda metade do século XVIII; as Igrejas de São Benedito e de Nossa Senhora da Natividade e prédios públicos onde funcionaram a primeira cadeia e o primeiro paço municipal. No centro histórico destaca-se o antigo Palácio do Governador, lugar onde residiu o ouvidor Joaquim Teotônio Segurado, um dos precursores do movimento de emancipação do Estado do Tocantins, no século XIX.
Fonte: Turismo.

Histórico do município: Situada no Sudeste do Tocantins, ao pé da Serra da Natividade, numa distância de 305 km da capital do Estado, nascida com a exploração do ouro e fundada por Antônio Ferraz de Araújo, sua origem remonta ao século XVIII, ligada ao Arraial de São Luiz, no alto da serra. Hoje restam apenas ruínas daquele fluente e rico garimpo de ouro.
O nascente arraial denominado São Luis recebeu seu nome em homenagem a Dom Luis de Mascarenhas, então governador da Capitania de São Luis e fundador da Vila Boa (atual cidade de Goiás – GO). O nome São Luis conservou-se, provavelmente até 1733, quando, em homenagem a Nossa Senhora da Natividade, o local passa então a ser chamado de Natividade. Em 1734, o português Manoel Rodrigues de Araújo transferiu o Arraial para o Sopé da Serra, local de melhor acesso, onde hoje situa a cidade.
Em 1831, Natividade foi elevada à categoria de Vila. Em 1834 contava com 300 casa e ruas guarnecidas de calçadas de laje e em 1° de julho de 1901, a vila ganhou o termo de Município de natividade, se desmembrado da Comarca de Porto Nacional, e em 23 de dezembro de 1905, pela influente atuação do Senador Fulgêncio Nunes da Silva, aconteceu à instalação da Comarca de Natividade.
Atualmente, Natividade tem o seu espaço urbano dividido em três zonas de usos específicos: Zona de Proteção Histórica, Zona de Proteção Ambiental, e Zona de Expansão. O conjunto arquitetônico é constituído pelas ruas estreitas de casarões e igrejas.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.

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