Nazaré da Mata – Capela de São Francisco Xavier


Imagem: Acervo Digital do Iphan

A Capela de São Francisco Xavier, em Nazaré da Mata-PE, foi tombada por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Capela de São Francisco Xavier
Outros Nomes: Engenho Bonito: Capela de São Francisco Xavier
Localização: Nazaré da Mata-PE
Número do Processo: 393-T-1949
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 322, de 17/06/1949
Observações: O tombamento inclui todo o seu acervo, de acordo com a Resolução do Conselho Consultivo da SPHAN, de 13/08/85, referente ao Processo Administrativo nº 13/85/SPHAN.

Governo do Estado de Pernambuco
CEC-PE – Conselho Estadual de Cultural de Pernambuco
FUNDARPE – Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco

Nome atribuído: Capela de São Xavier – Nazaré da Mata
Livro do Tombo: LIVRO Nº II – EDIFÍCIOS E MONUMENTOS ISOLADOS

Descrição: O complexo do Engenho Bonito situa‐se a 7 km da sede do município de Nazaré da Mata. Seu primeiro templo foi construído pelos jesuítas em 1606, tendo restado dessas obras apenas os alicerces laterais, aproveitados para a construção da nova capela, concluída em 1747. Atualmente, este edifício compõe o espaço edificado do engenho, juntamente com a casa‐grande, ocupando uma área de topografia acidentada. Dedicada a São Francisco Xavier, a capela do Engenho Bonito está localizada no alto de uma colina, numa região afastada das demais construções. É notoriamente um exemplar remanescente da arquitetura religiosa rural do século XVIII, apesar de sua composição volumétrica denunciar aspectos de uma construção mais antiga, com características da arquitetura jesuítica. No ano de 1759, a capela foi reformada, recebendo decoração com traços barrocos. O forro da capela‐mor é abobadado, as janelas das galerias com sanefas e guarda‐corpos em talha dourada. Em uma outra intervenção ocorrida em 1862­, foi acrescentada a pintura do forro do coro e da nave, sendo o desta última em madeira com pintura policromada, assim como o da sacristia. Sua imaginária é composta por figuras de natureza múltipla, com figuras humanas, da fauna e da flora. A linguagem arquitetônica e decorativa da capela, que remonta ao estilo D. João V (especialmente os ornatos do arco‐cruzeiro, do púlpito e do altar‐mor), é um exemplar único da Zona da Mata pernambucana, sendo reconhecida como monumento pelo IPHAN desde 1949.
Texto: Roseline Oliveira Machado
Fonte: Patrimônio de Influência Portuguesa.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Patrimônio de Influência Portuguesa


2 comments

  1. Shirlaine Santana |

    Ela está fechada para visitação?
    Pode ir ver ela de perto?
    Sabe me informar algo sobre?

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