Niterói – Praça da República


Imagem: Inepac

A Praça da República, em Niterói-RJ, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Praça da República
Processo de Tombamento: E-18/000.164/89
Localização: Praça da República – Centro – Niterói – RJ
Tombamento Provisório: 04/12/1989
Tombamento Definitivo: 06/09/1990

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Bens que integram a praça da República
Processo de Tombamento: E-03/18.213/78
Localização: Praça da República – Centro – Niterói – RJ
Tombamento Provisório: 30/01/1980
Tombamento Definitivo: 26/01/1983

Descrição: Na gestão do prefeito Feliciano Pires de Abreu Sodré, de 1911 a 1914, surgiu a ideia de construir, no centro de Niterói, uma praça que reunisse as principais sedes do Governo do Estado, em prédios modernos. Foram assim construídos a Assembleia Legislativa, atual Câmara Municipal de Niterói, o Palácio da justiça, onde hoje funciona o Fórum de Niterói, e a Biblioteca Pública. No entorno imediato desses prédios, o Liceu e a sede da Polícia Estadual completam o conjunto cívico. No centro da praça ergue-se o Monumento à República. Os Prédios públicos foram implantados em torno da antiga praça Pedro II, cujo nome foi mudado para praça da República em 1927.

O tombamento visa preservar o caráter das edificações, bem como as significações culturais da praça, construída no centro da antiga capital do Estado, de forma a conservar não só a arquitetura como a escala, a expressão e o ambiente urbano do conjunto cívico.

Trata-se de raríssimo caso em que o ecletismo belas-artes – no caso, a combinação imaginosa de traços de diferentes arquiteturas históricas – ultrapassa os temas individuais de cada prédio, para articular-se na linguagem em que dialogam todos entre si. É assim que, por exemplo, as próprias cores originais das alvenarias acentuavam a homenagem de cada construção à sua finalidade ideal de uso: Justiça, República, Literatura, etc. Sabe-se que o ocre da Itália alude, no Fórum, ao Direito Romano, e o azul Nattier da Biblioteca, à cultura francesa, assim como o colorido figurado dos tijolos aparentes entre cunhais na sede da Polícia remeteria às típicas cavalariças inglesas da época.
Fonte: Inepac.

Descrição: Tem seu projeto urbanístico original, assim como os projetos de arquitetura da Assembléia e do Palácio da Justiça, atribuído ao arquiteto francês Emile Dupuy Tessin. Convocado em 1914, para lutar na 1ª Guerra Mundial, deixou em seu lugar o arquiteto italiano Pietro Campofiorito, com quem se associara desde o início da obra para maior rigor da “morfologia estilística” diversificada do conjunto edificado. A geometria desenhada e plana dos canteiros baixos e alinhados do jardim da praça, os arbustos aparados em padrões simples e os caminhos retos formando eixos cruzados denunciam o gosto francês, predominante na formação acadêmica da arquitetura eclética mundial.
Fonte: Inepac.


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