Nova Friburgo – Imóvel à Praça Getúlio Vargas, n° 126,128 e 130


Imagem: Google Street View

O Imóvel à Praça Getúlio Vargas, n° 126, 128 e 130 foi tombado pela Prefeitura Municipal de Nova Friburgo-RJ por sua importância cultural para a cidade.

DPHAC – Departamento do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Imóvel à Praça Getúlio Vargas, n° 126,128 e 130
Localização: Praça Getúlio Vargas, n° 126,128 e 130 – Nova Friburgo-RJ
Resolução de Tombamento: Lei Municipal nº 3.794 de 25/11/2009

Descrição: O prédio nº 126 e 128 está situado à Praça Getúlio Vargas, e implantado no alinhamento do logradouro.

TIPOLOGIA: Este exemplar de arquitetura destaca-se sobretudo pela fachada frontal, diretamente aberta sobre a calçada. O piso térreo, já modificado, mantém vãos de portas abertos para atender a loja comercial ali instalada. Sobrado com dois pavimentos em alinhamento com o logradouro. Percebese, neste modesto edifício, que os motivos compositivos unificam todo seu frontispício, a ponto de destacá-lo das construções lindeiras. A fachada é formada por volume central destacado. A nota especial fica por conta dos discretos detalhes decorativos como o friso do painel da platibanda e semi-colunas embutidas. Telhado embutido na platibanda com frontão central escalonado. Quanto a tipologia, apresenta singularidade estilístico-formal com o ecletismo (Art Déco). De forma geral, a arquitetura déco representa uma certa tendência de passagem entre a arquitetura produzida pelos estilo art nouveau e do ecletismo para o modernismo. Assim, observa-se elementos avanços do estilo subsequënte com certas comedições correlatas aos estilos predecessores. Observa-se, por exemplo, uma tentativa de racionalização dos volumes e dos elementos de ornamentação, ainda que houvesse ornamentações pontuais e com materiais que representassem modernidade e que os volumes seguissem a composição tripartite clássica – embasamento, corpo principal e coroamento. O art déco é marcado pelo rigor geométrico e predominância de linhas verticais, havendo a tendência de tornar, através da percepção, o edifício mais alto. Os volumes arquitetônicos são também marcados pelo escalonamento, pela transposição da idéia do Zigurate, apróximação de formas aerodinâmicas.

HISTÓRIA: No local situavam-se as casas coloniais n°41, sabemos que foram leiloadas à Servulo Melquiades de Oliveira em novembro de 1836. Em 1870, uma casa colonial com 3 portas na fachada. Já em fevereiro de 1891 (L 17 fls. 67), uma casa térrea com 4 portas em frente e uma porta ao fundo, divididas em compartimentos para secos e molhados – ( Armazém), ladrilhada e coberta de telhas. Tal prédio abrigou o Bazar do Povo (1918), e posteriormente demolido. Entre os anos 1925 e 1928, um terreno com 9,00 m de frente por 55m de fundos. Em 1929, data-se a construção do prédio atual.
Fonte: Prefeitura Municipal.
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