Óbidos – Quartel General Gurjão


Imagem: Ministério da Cultura

O Quartel General Gurjão, em Óbidos-PA, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Conjunto das Fortificações Brasileiras – Quartel General Gurjão
Outros Nomes: Palácio José Verissímo
Localização: Óbidos-PA
Número do Processo: 1613-T-2010
Livro do Tombo Histórico: Inscrição homologada
Uso Atual: Casa da Cultura de Óbidos.

Governo do Estado do Pará
DPHAC – Departamento de Patrimônio Histórico Artístico e Cultural
Nome Atribuído: Complexo Militar do Quartel de Óbidos Composto do Antigo Quartel de Óbidos e da Defesa Gurjão
Localização: Praça Bom Jesus – Óbidos-PA – Óbidos-PA
Data de Tombamento: 30/01/1998

Descrição: Uma das únicas fortificações permanentes construídas após o período da Regência (1853), quando houve uma mudança na política defensiva brasileira, o Forte de Óbidos (ou de Pauxis) está localizado na margem esquerda do Rio Amazonas, na cidade de Óbidos, interior do Estado do Pará.
No período de sua construção, os Estados Unidos forçavam a abertura de rios à navegação internacional, e o Forte servia para fechar a passagem, sendo um projeto estratégico para garantir a presença militar brasileira na Amazônia contra uma possível internacionalização. Associado a ele, é proposto o tombamento de 13 canhões.
Já o Forte Serra da Escama, de 1909, também localizado no município paraense de Óbidos, mas construído fora dos limites urbanos, fazia parte de um plano de defesa do final do século XIX para prover de fortificações alguns dos portos e locais estratégicos mais importantes do país.
A escolha de sua localização, afastado da vila, se deve à evolução do material de artilharia, uma vez que os canhões só atingiam um alcance máximo de 2000 metros, ou seja, somente na área de frente ao Forte.
Seu uso nos eventos relacionados à Coluna Prestes e à Revolução Constitucionalista na Amazônia o distingue de outros no país. Relacionado a ele está o Quartel General Gurjão, que funcionava como alojamento para os soldados, ficando no atual centro da cidade de Óbidos e configurando-se como um edifício imponente, construído em estilo eclético. O Forte da Escama conta ainda com um acervo de quatro canhões.
Sendo um dos poucos remanescentes de uma arquitetura arcaica típica da primeira metade do século XVI, o Forte Vera Cruz (ou do Calvário), localizado no município de Rosário (MA), mantém as características de um forte de transição do período medieval para o de artilharia.
Hoje arruinado, foi construído em 1620 e representa um tipo de arquitetura defensiva muito utilizada no processo de ocupação do Brasil durante o processo de disputa de espaço entre as forças armadas e as comunidades indígenas.
O Forte São Joaquim do Rio Branco do município de Bonfim, em Roraima, foi construído na segunda metade do século XVIII e tem importância histórica significativa de proteção da Amazônia durante o período colonial, especialmente por sua inserção na expansão portuguesa e por sua associação ao processo de destruição dos estabelecimentos espanhóis na região.
Conjuntamente às ruínas do Forte, é proposto o tombamento de 06 canhões, situados atualmente em instituições do Exército, em Boa Vista.
Embora não se destaquem por sua arquitetura, o Forte Junqueira – erguido como posição auxiliar da grande praça forte planejada pelo Exército, no município de Corumbá/MS e a Base de Ladário – projetada como arsenal da Marinha na região, no município de Ladário em Mato Grosso do Sul, tem importância histórica por constituírem testemunhos do processo que envolveu a Guerra do Paraguai.
As edificações do século XIX, construídas em locais diferentes, tinham a função de manter bases militares na fronteira com o Paraguai e impedir novos ataques, além de garantir o território brasileiro frente à requisição pela Argentina de território paraguaio junto ao atual Mato Grosso do Sul. A Base de Ladário conta ainda com um acervo de 15 peças de artilharia.
Fonte: Iphan.

Descrição: Em 1909, projetado pela Comissão Construtora da Vila Militar da capital federal, construído em terreno próprio, um pouco abaixo da antiga Fortaleza de Óbidos, foi inaugurado o Quartel General Gurjão. Ao fim da Segunda Guerra Mundial, reduziu-se a uma companhia de infantaria, mantendo-se até 1967, ano em que foi extinta toda a ação militar. Depois ficou abandonado e sujeito à ação do tempo. Foi restaurado e revitalizado no ano de 2000 pelo Governo do Estado, através da Secretaria Executiva de Cultura – SECULT. Nesse local funcional hoje a Secretaria de Cultura, Turismo e Meio-Ambiente – SECTUMA, sendo a atual “Casa da Cultura” de Óbidos.
Fonte: PARATUR.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Ministério da Cultura
PARATUR
CAU-PA


1 comments

  1. Edilza Souza |

    O quartel General Rêgo Barros , hoje Casa da Cultura é um Patrimônio Tombado e não Pode ser reformado sem a autorização, por pena de Multa. Lei 25 de 1973. Lei do Patrimônio.

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