Ouro Preto – Chafariz do Alto da Cruz


O Chafariz do Alto da Cruz, em Ouro Preto-MG, foi tombado por sua importância cultural.

Imagem: Prefeitura

O Chafariz do Alto da Cruz, em Ouro Preto-MG, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Chafariz do Alto da Cruz
Localização: Rua do Resende – Ouro Preto – MG
Número do Processo: 430-T-
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 372-A, de 19/06/1950

Descrição: Localizado à rua de Santa Efigênia, antiga ladeira de Santa Efigênia, o chafariz foi construído por iniciativa do Senado da Câmara de Vila Rica, através de concorrência pública, conforme auto de arrematação datado de 30 de dezembro de 1757. Como a cláusula do ” Registro das condições ” previa que o arrematante seria obrigado a concluir a obra no prazo de um ano, tudo indica que sua construção tenha iniciado em princípios de 1758, arrematada por Henrique Gomes de Brito. Segundo Lúcio Costa, Aleijadinho teria participado como autor do risco, uma vez que o busto em pedra-sabão, datado de 1761, que arremata superiormente o chafariz, apresenta as mesmas características do Mestre. Lúcio Costa sugere ainda a participação do mestre Manuel Francisco Lisboa e de oficiais a ele subordinados.
O monumento passou por restaurações e trabalhos de conservação no século XIX, conforme se depreende dos Relatórios do Presidente da Província, correspondentes aos ano de 1853/1855. Entre as obras realizadas no século XX, merecem referência a de 1935/1936, executada através da Inspetoria de Monumentos Nacionais que providenciou a confecção e colocação de um tanque de cantaria do Itacolomi, para cavalos e de três carrancas de bronze e a de 1959, a cargo do IPHAN, que efetuou o agenciamento do local, realçando a dimensão estética do chafariz na sua inserção urbano-paisagística.
Trata-se de um chafariz parietal, cujo frontispício é extremado por duas pilastras de cantaria sem ordem, ligadas por uma verga em linha reta, da qual saem dois arcos. Do centro desta verga, parte uma pilastra que recebe superiormente uma figura. Todos estes detalhes são de cantaria. Na fachada, há um quadro de cantaria com três carrancas ligadas por linhas retas, fazendo ângulos. Em baixo, o poial de pedra, é formado por três assentos para receber os barris.
Texto extraído de: Fundação João Pinheiro. Plano de Conservação. Valorização e Desenvolvimento. Ouro Preto. Mariana
Fonte: Iphan.

MAIS INFORMAÇÕES:
Iphan
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