Palmares do Sul – Ponte de Pedra


Imagem: Iphae

A ponte de pedra, sobre o rio Palmares, teve a construção ordenada em 1847, pela Lei Provincial n. 78, durante a presidência de Manoel Antônio Galvão.

IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado
Nome Atribuído: Ponte de Pedra
Localização: Ponte de Pedra sobre o Rio Palmares – RST101 – Palmares do Sul-RS
Número do Processo: 54468-19.00/83
Portaria de Tombamento: 05/84
Livro Tombo Histórico: Inscr. Nº 27, de 01/08/1984
Publicação no Diário Oficial: 16/08/1984

Descrição: A ponte de pedra localizada sobre o rio Palmares, no atual município de Palmares do Sul, teve a construção ordenada em 1847, pela Lei Provincial n. 78, durante a presidência de Manoel Antônio Galvão. A estrutura foi entregue ao governo em 1853, ano em que o presidente da província era João Lins Vieira Cansansão de Sinimbu (Visconde de Sinimbu). A obra foi concluída como uma estrutura portante com três arcos abatidos, construídos com blocos de pedra e tijolos maciços, segundo as técnicas tradicionais da época para a construção de pontes. Os arcos apoiavam-se em pilares constituídos por grandes blocos de pedra com contrafortes triangulares.
À época, a obra localizava-se na área do município de Santo Antônio da Patrulha. Cinco anos depois, em 1858, a região passou a integrar a emancipada Conceição de Arroio, denominada Osório, no século XX, em homenagem ao patrono da cavalaria nacional.
A emancipação do município de Palmares do sul, em 1982, oportunizou um destaque à ponte centenária. Formada, originalmente, por parte de Mostardas, Osório, Tramandaí e Viamão, foi a nova localidade, por meio de sua prefeitura, que buscou no Estado meios para que a estrutura sobre o rio fosse reconhecida como patrimônio histórico e artístico do Rio Grande do Sul. Desse modo, teve início o processo de tombamento, no ano de 1983, fundamentado em pesquisa feita pelo município em documentação do período do Império (basicamente, relatórios provinciais e documentos do fundo “obras públicas” sob a guarda do Arquivo Histórico do Estado). Por meio dessa documentação foi possível atestar a antiguidade da ponte entre outras informações que subsidiaram o processo de tombamento. Finalmente, em 1984, através da Portaria n. 05, foi decretado o registro no Livro do Tombo Histórico, consolidando a ponte como um bem material representativo de um dos caminhos que remetem à ocupação lusa no território.
Em janeiro de 1991, apresentando problemas estruturais, parte da ponte desabou depois de forte tempestade. Após o desmoronamento, permaneceram os encabeçamentos de pedra nas margens, e a parte que ruiu encontra-se no leito, parcialmente submersa.
Fonte: IPHAE.

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