Paraíba do Sul – Coreto na Praça Marquês de São João Marcos


Imagem: Prefeitura Municipal

O Coreto na Praça Marquês de São João Marcos, em Paraíba do Sul-RJ, foi tombado por sua importância cultural para a cidade.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome atribuído: Coreto na Praça Marquês de São João Marcos, Paraíba do Sul
Localização: Praça Marquês de São João Marcos – Paraíba do Sul – RJ
Processo de Tombamento: E-18/300. 288/85
Tombamento Provisório: 31397

Descrição: Primeiro núcleo de povoamento do município, nas margens do rio Paraíba do Sul, terra dos índios Puri. Garcia Rodrigues Paes, que abrindo o “Caminho Novo” das Minas Gerais para o porto do Rio de Janeiro, fez ai o seu “pouso”.

Em 1715, Garcia edificou no local uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição da Santa Virgem e dos Apóstolos São Pedro e São Paulo.

O coreto, tombado pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural – INEPAC, sob o processo de nº E-18/300. 288/85, tombamento provisório de 16/12/1985, localiza-se no centro da grande praça, com paisagismo típico do segundo reinado, assinalado pelos renques de 60 palmeiras imperiais, plantadas em novembro de 1868, colocadas em fileiras em formato de cruz. O coreto de refinada execução foi construído por Francisco Ferreira Ribeiro, o “Chico do Sossego”, no início do século XX, com base de pedra sextavada e cobertura metálica com lambrequim sustentada por seis pilares que apóiam o gradil de ferro, trabalho detalhado do ferreiro Augusto Batista Ferreira. Era o local de antigas retretas, onde havia apresentações de bandas musicais da cidade.

A praça teve anteriormente outros nomes: Largo das Palmeiras, Jardim Municipal e Praça Marques de São João Marcos, em homenagem a família Paes Leme. O jardim de influência do romantismo inglês proporciona a sensação de integração à natureza, com seus canteiros, espelhos d’água, repuxos, fontes e aconchegante bosque.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O coreto, com sua tipologia arquitetônica característica, é um dos traços culturais mais simpáticos no rosto das pequenas cidades do interior fluminense e dos subúrbios cariocas. Simboliza o prazer e os sentimentos populares das mais diversas maneiras: como palanque de campanhas políticas e cerimônias religiosas, como centro do carnaval carioca de subúrbio e espaço para solenidades cívicas, mas sempre, fundamentalmente, como lugar da retreta com sua pequena banda, seus dobrados, valsas, polcas e maxixes. Surgiu na época da adoção do espírito romântico na concepção das praças, jardins e de seus equipamentos urbanos, destacando-se por seu aspecto pitoresco. Deve seus detalhes exóticos, muitas vezes, à importação de elementos fabricados em ferro em países como a Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha.Localiza-se no centro de grande praça, com paisagismo típico do segundo reinado, assinalado pelos renques de palmeiras imperiais. O coreto de refinada execução, com embasamento de pouca altura, tem cobertura metálica com lanternim, sustentada por seis pilares que apoiam o gradil de ferro e de onde pendem luminárias.
Fonte: Inepac.

CONJUNTO:
Campos dos Goytacazes – Coreto na Praça Barão do Rio Branco
Cantagalo – Coreto da Praça João XXIII
Niterói – Coreto no Campo de São Bento
Paraíba do Sul – Coreto na Praça Marquês de São João Marcos
Quissamã – Coreto na Praça Central
Rio de Janeiro – Coreto do Jardim do Méier
Rio de Janeiro – Coreto na Praça Barão da Taquara
Rio de Janeiro – Coreto na Praça Catolé do Rocha
Rio de Janeiro – Coreto na Praça de São Roque
Rio de Janeiro – Coreto na Praça Quintino Bocaiúva
Rio de Janeiro – Coreto na Praça Washington Luiz
Rio de Janeiro – Coreto no Campo de Marte
Rio de Janeiro – Coreto no Campo de São Cristóvão
São Francisco de Itabapoana – Coreto na Praça de São Sebastião


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