Paranaguá – Colégio dos Jesuítas


Imagem: Google Street View

O Colégio dos Jesuítas, em Paranaguá-PR, foi construído entre 1740/1755, e confiscada pela real fazenda em 1760 após a expulsão dos jesuítas do Brasil.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Colégio dos Jesuítas
Localização: R. Quinze de Novembro, nº 567 – Paranaguá – PR
Número do Processo: 101-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 59, de 24/05/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 105, de 24/05/1938
Uso Atual: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná

Descrição: Imponente construção em três pavimentos, ocupa ¾ de uma quadra às margens do Rio Itiberê no Centro Histórico de Paranaguá. Desenvolve-se em torno de um pátio central. Anexa ao Colégio existiu a igreja, da qual restam hoje as fundações da nave e torre e o arco cruzeiro inserido na parede que limita o atual auditório. Construída entre 1740/1755, foi confiscada pela real fazenda em 1760 após a expulsão dos jesuítas do Brasil. Abriga hoje o Museu de Arqueologia e Etnologia vinculado à Universidade Federal do Paraná.
Fonte: Iphan.

CPC – Coordenação do Patrimônio Cultural
Nome atribuído:
 Antigo Colégio dos Jesuítas
Número do Processo: 38/72
Inscrição Tombo: 37-II, de 01/03/1972
Localização: R. XV de Novembro – Paranaguá-PR

Descrição: Em 1605, de acordo com Ermelino de Leão, “o Padre Fernão Cardim, superior da casa das Missões em Cananéia – a que mais próxima ficava dos índios carijós de Paranaguá -, enviou os padres João Lobato e Jerônimo Rodrigues para substituir outros missionários no trabalho de catequese no Sul do Brasil “. Entre 1606 e 1640 os jesuítas instalaram no Superagüi, junto ao Varadouro Velho, a primeira casa de missões no território do Paraná atual. Segundo todas as indicações, com o transcorrer do tempo, não satisfeitos com a “casa pobre de Superagüi”, desejaram fosse construído um colégio em Paranaguá.
Da influência desses catequistas iria resultar o estabelecimento dos primeiros templos e colégios católicos ao Sul de Cananéia. Cabe, entretanto, aos jesuítas a quase totalidade do esforço missionário desenvolvido, pelo que se infere da petição da Câmara Municipal de Paranaguá ao provincial da Companhia de Jesus, na qual é solicitada a indicação para aquela vila de seis padres da Ordem, “para que dessem aulas de ensino e latinidade, bem como dogmas de Religião”, em troca de numerário para a compra de escravos e doações de terras para seus estabelecimentos de agricultura e, também, “residência à custa do povo”. Esse “documento” data de 10 de setembro de 1682.
Ainda segundo Ermelino de Leão, “a Câmara de Paranaguá, em nome do povo, fez promessa aos missionários de erigir para a Companhia de Jesus um convento sob a égide de Nossa Senhora das Mercês (a santa da Ilha da Cotinga). A ilha, desde 1548 era motivo de agitada demanda entre a Câmara e o provedor Manoel Lemos Conde e seu filho e sucessor, Antônio Morato.
Fonte: CPC.

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