Paraopeba – Floresta Nacional


Imagem: Mateus S. Figueiredo

A Floresta Nacional de Paraopeba-MG tem 59 talhões delimitados por aceiros. 45 estão cobertos de vegetação nativa de diferentes fitofisionomias de Cerrado.

Prefeitura Municipal de Paraopeba-MG
Nome atribuído: Floresta Nacional de Paraopeba
Outros Nomes: Flona de Paraopeba
Localização: Av. Barão Antônio Cândido, n° 357 – Centro – Paraopeba-MG
Decreto de Tombamento: Decreto n° 68/2015

Descrição: A Floresta Nacional de Paraopeba (Flona) foi criada na década de 1950. As florestas nacionais são áreas com cobertura de espécies predominantemente nativas, tendo por objetivo básico o uso múltiplo e sustentável dos recursos florestais e a pesquisa científica, com ênfase em métodos para exploração de florestas virgens.
Com 200 hectares, a Flona de Paraopeba tem dois tipos distintos de cobertura vegetal: uma típica do cerrado e a outra
formada pelo reflorestamento experimental de pinus e eucalipto.
Surgiu em 1952 como Horto Florestal de Paraopeba, vinculado ao Serviço Florestal do Ministério da Agricultura. Quinze anos depois, com o surgimento do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF), passou a se chamar Estação Florestal de Experimentação (Eflex). Em 1989, houve sua incorporação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A denominação de Flona de Paraopeba data de 2001, quando foi incluída no Sistema Nacional de Unidades de Conservação. Atualmente, está vinculada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Afirma a tradição que foi o Cel. Marques, donatário da Sesmaria, que ao deparar-se com uma onça no meio da mata, indefeso e julgando-se perdido, ele, como católico e de fé, ajoelhou-se e fez uma prece a Nossa Senhora do Carmo rogando que, se sua vida fosse salva, mandaria construir uma capela em sua honra.
O animal não o atacou e ele se retirou são e salvo. Posteriormente, ele voltou e cumpriu a promessa, fazendo construir uma capelinha dedicada à Nossa Senhora do Carmo (Padroeira de Paraopeba).
Aos poucos, por ser um local de passagem obrigatória dos tropeiros que conduziam boiadas para o sertão da Bahia, foram surgindo algumas casas em torno da capela e o lugar passou a ser chamado de Nossa Senhora do Tabuleiro Grande. Tabuleiro Grande porque tabuleiro era o nome com que os antigos costumavam caracterizar os pontos mais ou menos elevados e de vastas superfícies planas do sertão e na linguagem sertaneja significa cerrado.
Tabuleiro Grande foi elevado à freguesia pela Provincial nº 164 de 9 de março de 1840 e confirmado pela Lei Estadual nº 2 de 14 de novembro de 1891, subordinado o arraial, até então, ao município de Curvelo.
No dia 24 de novembro de 1840, por força da lei nº 1.395 foi transferido para o município de Sete Lagoas.
Durante 45 anos, Tabuleiro Grande pertenceu a Sete Lagoas, até desmembrar-se, elevando-se à categoria de município, por meio da Lei nº 566, de 30 de agosto de 1911. Sua instalação solene deu-se a 1º de junho de 1912, passando a denominar-se Vila Paraopeba. A partir de 1931 recebeu o nome definitivo de Paraopeba.
Paraopeba, palavra de origem indígena (da língua tupi-guarani), que significa ″Rio do Peixe Chato″
A escolha do nome Paraopeba foi por causa do rio Paraopeba que, naquela época, livre de qualquer poluição, era fonte de manutenção dos habitantes, que se beneficiavam da pesca, do garimpo e ainda da lavoura, nas regiões mais ribeirinhas.
Fonte: IBGE.

MAIS INFORMAÇÕES:
Prefeitura Municipal
Prefeitura Municipal
IBGE
ICMBio
Wikipedia


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *