Pedro Avelino – Estação Ferroviária


Imagem: Google Street View

O Prédio da Estação Ferroviária, em Pedro Avelino, foi tombado pela Fundação José Augusto por sua importância cultural para o Estado do Rio Grande do Norte.

Governo do Rio Grande do Norte
FJA – Fundação José Augusto
Nome Atribuído: Prédio da Estação Ferroviária
Localização: Pedro Avelino-RN
Data de Tombamento: 06/09/2006
Uso Atual: Casa da Cultura

Histórico do município: A partir de 1530, até metade do século XVIII as terras brasileiras eram doadas a donatários, e estes dividiam com outras em seismarias (terras incultas).
A capitania do Rio Grande do Norte pertencia a João de Barros, escritor e nobre português. Embora tenha sido escolhido pelo Rei D. João III, para explorar a capitania, nunca veio ao Brasil e resolveu dividi-la em seismarias. Em 22 de julho de 1786, foi concedido ao coronel Antônio Barros Bezerra as terras que englobam o município de acordo entre o donatário e o Rei de Portugal. Este cidadão de acordo com o Decreto possuiria as terras por 200 anos. Os primeiros moradores e arrendatários foram os irmãos portugueses: Diogo, Gaspar, Jacinto e Félix Lopes dos Reis.
Após 10 anos começaram a chegar outras famílias atraídas pela fertilidade e espaço oferecido pelos seismeiros, que mais tarde, formaram a árvore genealógica do povo Pedroavelinense. Foram as seguintes famílias: Câmara, Inácio da Costa, Batista, Leocádio, Bezerra, Xavier de Meneses, Pereira Pinto, Ferreira, Medeiros e Araújo.
Em 1866 o professor Francisco Januário Xavier de Meneses, instituiu a primeira escola, em 1877, ocorreu uma grande seca, como o vilarejo tinha uma lagoa grande (no centro da Cidade) com água em abundância e muito peixe, o vilarejo cresceu muito. No mesmo ano o construtor Manoel Cabral de Macedo, construiu um cemitério público às margens do Rio Gaspar Lopes. Em 1912 foi criada a feira livre aos domingos (na Rua Ernesto da Costa – Rua Velha). Em 1916 foi erguida a capela de Santa Luzia pelos pedreiros João Cândido e João Gomes, onde tinha em frente o emblema da Santa Cruz, (hoje Praça José Alves da Câmara) sendo vigário da paróquia o Padre Ulisses Maranhão. Em 1920 foi iniciada a construção do mercado público pelo Prefeito de Angicos.
Em 24-12-1921, Gaspar Lopes passou- se a chama-se Epitácio Pessoa, numa homenagem ao grande Presidente Nordestino que tinha como lema: Governar e abrir estradas, e trouxe a estrada de ferro até o vilarejo. No dia 08-01-1922 foi inaugurada a estrada de ferro, e o crescimento do vilarejo foi grande e próspero, pois era o fim do ramal.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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