Pirenópolis – Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Histórico


Imagem: Iphan

O Conjunto Arquitetônico, Urbanístico, Paisagístico e Histórico, em Pirenópolis-GO, foi tombado por sua importância cultural.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Pirenópolis, GO: conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico
Cidade: Pirenópolis-GO
Número do Processo: 1181-T-1985
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 105, de 10/01/1990
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 530, de 10/01/1990

Descrição: Em 1727, às margens do rio das Almas, foi fundado o povoado de Meia Ponte, inicialmente um simples acampamento de garimpeiros. Em 1728, foi iniciada a construção da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Em 1732, com a mineração no auge, o povoado foi elevado a categoria de distrito. O prédio da Casa de Câmara e Cadeia formava com a Igreja o espaço de poder.
A partir daí, a cidade começa a expandir-se radialmente. Em 1736, Meia Ponte foi elevada à condição de arraial, aumentando cada vez mais sua importância política e econômica, principalmente por sua localização próxima ao entroncamento das estradas de São Paulo, Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 1750, a estrutura urbana básica estava configurada, incluindo a construção de cinco igrejas ( Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Bonfim, Carmo e Boa Morte da Lapa dos Pardos) que, com exceção da matriz, marcavam os extremos do perímetro urbano.
Com a decadência da mineração, o processo de crescimento do arraial fica parado e só a partir de 1800 é que “a economia é reativada com base em culturas diversificadas”, como por exemplo, o algodão. Apesar da estrutura urbana do arraial pouco ter se alterado nesse período, ocorreu uma renovação em termos arquitetônicos. Com o decorrer do tempo, as antigas casas de adobe e pau-a-pique foram se deteriorando, resultando, já no século XIX, em reformas caracterizadas por “construções de maior apuro técnico e requinte formal, apesar de ainda conservarem a tipologia tradicional da arquitetura colonial do Centro-Oeste”. “Dentro do perímetro que demarca a cidade, anterior a 1830, as alterações subsequentes foram poucas e de pequena monta.
Embora a cidade se tenha expandido além desses limites, ainda no século XIX, é no antigo núcleo histórico que irão se manter praticamente intactas, até os dias atuais, tanto o traçado urbano quanto as características arquitetônicas de valor patrimonial e documental.” “Debruçada sobre o Rio das Almas, a cidade se desenvolveu e chegou até nós com todo o seu traçado original, cujas principais ruas são calçadas de uma forma singular com pedras colocadas de topo. ” Entre 1892 e 1918, a cidade (já chamada Pirenópolis) não sofreu qualquer alteração significativa. Nesse ano foi demolida a Cadeia Velha e construída uma nova sede, réplica da antiga, à beira do rio. No decorrer do século XIX, a cidade vê sua economia ser mais uma vez abalada com a abertura de novas estradas que alteraram a antiga rota comercial. A principal atividade passou a ser a pecuária, mantendo-se assim até meados do século XX.
Fonte: Iphan.

MAQUETE VOLUMÉTRICA:

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
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Iphan (p. 37)
Monumento, p. 433
Patrimônio de Influência Portuguesa
Wikipedia


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