Ponta Grossa – Antigas Instalações das Indústrias Wagner


Imagem: Prefeitura Municipal

As Antigas Instalações das Indústrias Wagner, em Ponta Grossa-PR, foram inauguradas em 28 de setembro de 1943, tendo como ramo de produção compensados para a forma de concreto.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Antigas Instalações das Indústrias Wagner
Localização: R. Ermelino de Leão – Ponta Grossa-PR
Processo: 83/2001

Descrição: A indústria constitui-se um Complexo de Construções, que foi inaugurado em 28 de setembro de 1943, em forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, com a denominação de Indústrias Wagner & Evaldo Ltda., tendo como ramo de produção, compensados para forma de concreto.

Em novembro de 1944 mudou a razão social, quando o controle de capital dos negócios da empresa passou integralmente à Família Wagner, vindo a chamar-se Indústrias Wagner Ltda., adquirindo forma jurídica de sociedade por ações a partir de 1955.

Em 1972, as Indústrias Wagner S/A instalaram uma fábrica em Manaus /AM. Esta unidade, somando-se da América Latina. Os produtos acabados eram comercializados em uma central de vendas em São Paulo, sendo 50% para comércio interno e 50% exportados para Dinamarca, Reino Unido, Guiana Francesa e Oriente Médio.

Já em 1983, vendeu o controle acionário para a Eternit S/A (empresa de fibrocimento), tornando-se então, Wagner S/A, com objetivo de solidificar sua posição de grande produtora de compensados para formas de concreto.

A Wagner S/A foi uma das primeiras indústrias do Paraná a implantar um Projeto de Reflorestamento, preservando as florestas e aproveitando racionalmente a madeira. Em ponta Grossa- Fazenda Jarau (município de Cantagalo) e Manaus- Fazenda Suara (município de Beruri), localidades em que as Indústrias Wagner estão presentes, são aplicados tais Projetos. Nas fazendas, são também desenvolvidos programas sociais para a população.

Atualmente, a serraria encontra-se desativada, porém a indústria mantém atividades fabricando painéis revestidos de fibra e cimento.

Quando a procedência da família Wagner, esta veio da Alemanha. Merece destaque um de seus membros, Paulo Wagner, que nasceu naquele país em 1890. Cursou escola de pintura e, aos dezoito anos de idade imigrou para o Brasil, residindo inicialmente em Curitiba e posteriormente fixou-se na cidade de Ponta Grossa.

Paulo produzia artisticamente retratos, paisagens, bem como executava trabalhos em madeira. Ele foi o responsável pelas pinturas inteiras do Centro de Cultura, da Vila Hilda (Fundação Cultural Ponta Grossa) e da Capela do antigo Hospital 26 de Outubro. Faleceu em 12 de julho de 1969.
Pesquisadoras: Isolde Maria Waldmann e Claudine Cavalli Fontoura.
Supervisora: Isolde Maria Waldmann.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: A indústria constituiu-se em um complexo de Construções, que foi inaugurado em 28 de setembro de 1943, em forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, com a denominação de Indústrias Wagner & Evaldo Ltda., tendo como ramo de produção, compensados para a forma de concreto. A Wagner S/A foi uma das primeiras indústrias do Paraná a implantar um Projeto de Reflorestamento, preservando as florestas aproveitando racionalmente a madeira. Tombado em 2001.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

 


3 comments

  1. Prezados, procuro informações sobre uma fábrica de compensados em Ponta Grossa. Se chamava “Compensados Tela Brasil”, situada à Avenida Fernandes Pinheiro, 94. (ou 91). A imagem que tenho da marca está rasurada. Obrigada, Ana Rodrigues.

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