Ponta Grossa – Casa Lord Magazin


Imagem: Prefeitura Municipal

Acredita-se que a Casa Lord Magazin, em Ponta Grossa-PR, tenha sido construída entre os anos 1900 e 1920.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Casa Lord Magazin
Localização: R. Augusto Ribas, nº 873 – Ponta Grossa-PR

Descrição: Esse prédio foi construído na década de 1920 para servir como moradia da família de Arthur Guimarães Vilela, filho do Comendador Bonifácio José Villela, casado com Guilhermina Ribas Villela. Em 1946 o imóvel foi vendido para Francisco Pereira Barros. Em 2000 abrigou o restaurante Royalle pertencente a família Barros, foi totalmente restaurado mantendo a imponência e a beleza das residências da época. Tombado em 2001.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O imóvel está situado na Rua Augusto Ribas próximo à Praça Barão do Rio Branco, centro da cidade de Ponta Grossa. Durante a década de 1930, foi propriedade de alguns membros da Família Farago.

Segundo depoimento do Sr. Rinaldo Guzzoni, na década de 1940 (aproximadamente) funcionou no local a “Tipografia de Pery Baroncini”. Desde o ano de 1954, iniciaram no imóvel as atividades da Lord Magazin – loja de confecções (masculina, feminina e infantil), estando há 47 anos no mesmo local.

A fachada do prédio é original, foram feitas apenas reformas internas para atender ás necessidades do comércio ali estalado. Acredita-se que o imóvel possua de 80 a 100 anos de existência.

No século XIX, “Rua das Tropas” localizava-se na atual Rua Augusto Ribas, e passava pelo então Largo do Rosário (hoje Praça Barão do Rio Branco). O tráfego na Rua das Tropas era repleto de boiadas e muares carregadas, que seguiam em direção a São Paulo.

Com o crescimento industrial e comercial nas primeiras décadas do século XX, algumas ruas foram abertas e niveladas. Ao redor do Largo do Rosário muitas casas foram construídas para ser residência e pontos comerciais, bem como algumas instituições religiosas e educacionais, como o Colégio São Luiz (1905), o Instituto João Cândido (1907), o Colégio Estadual Regente Feijó (1972), a Prefeitura Municipal (na esquina da Av. Vicente Machado), que posteriormente tornou-se sede dos Correios; entre outros.

Durante o governo de Albary Guimarães, foi construída na Praça Barão do Rio Branco a Concha Acústica (1938), o Parque Infantil e o muro de Arrimo.

A Praça Barão do Rio Branco tornou-se ponto de referência da cidade, pois era local de paradas de desfiles militares e escolares, bem como de realização de discursos e comícios políticos.
Pesquisadoras: Isolde Maria Waldmann e Claudine Cavalli Fontoura.
Supervisora: Isolde Maria Waldmann.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

VÍDEO:

Fonte: Prefeitura Municipal.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *