Ponta Grossa – Colégio São Luís


Imagem: Prefeitura Municipal

O Colégio São Luís, em Ponta Grossa-PR, foi vendido pelo Sr. Emílio Fiscardi às Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo, em 1905.

Prefeitura Municipal de Ponta Grossa – PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: Colégio São Luís
Localização: Praça Barão do Rio Branco, n°128 – Ponta Grossa-PR
Processo: 28/2001

Descrição: O imóvel está localizado em frente á Praça Barão do Rio Branco. No ano de 1905, o proprietário Sr. Emílio Fiscardi vendeu o mesmo para as Irmãs Missionárias Servas do Espírito Santo, para que nele fosse instalado o Colégio Sant’Ana. Em 1950, as Irmãs Missionárias entraram num acordo com a congregação do Padre Jansen, a fim de trocar os prédios de suas escolas. Então o colégio São Luiz passou a funcionar no edifício da Praça Barão do Rio Branco e o colégio Sant’Ana mudou-se para a Rua Pinheiro Machado. Edifício eclético tombado no ano de 2003.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Descrição: O imóvel está localizado em frente à Praça Barão do Rio Branco. No ano de 1905, o proprietário Sr. Emílio Fiscardi vendeu o mesmo para as Irmãs Missionárias Servas do Espirito Santo, para que nele fosse instalado o Colégio Sant’Ana.

Em 1905, as Irmãs Missionárias entraram em acordo com a Congregação do Padre Jansen, a fim de trocar os prédios da Praça Barão do Rio Branco, e o Colégio Sant’Ana mudou-se para a rua Pinheiro Machado.

O referido prédio abrigou em 1953 a Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras durante o período noturno, oferecendo os cursos de Geografia, História, Matemática e Letras Neo Latinas. A instituição posteriormente mudou-se para o imóvel localizado na Praça Santos Andrade, hoje sede da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

No dia 21 de junho de 1960, por ato episcopal de D. Antonio Mazzarotto, foi criado o Ginásio São Luiz, no dia de seu padroeiro São Luiz de Gonzaga (que nasceu em 1568, na Itália, e dedicou-se a vida religiosa. Faleceu em 1591, aos 23 anos de idade.)

Em fevereiro do ano seguinte, o ministério da Educação e Cultura, através do ato n° 02/61 da Inspetoria Seccional de Curitiba, autorizou o funcionamento do estabelecimento. Este iniciou suas atividades com 25 alunos, e em 1962, já possuía 350 alunos.

No ano de 1966 houve a mudança de denominação, quando o ginásio passou a ser chamado de Ginásio Diocesano São Luiz. O colégio Diocesano foi uma instituição filiada á entidade jurídica “Fundação Sant’Ana, a qual teve o Bispo D. Geraldo Micheletto Pellanda como Presidente.

O prédio possui arquitetura de singular importância, juntamente com valores históricos e sociais nele inserido.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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