Ponta Grossa – R. Silva Jardim


A R. Silva Jardim, em Ponta Grossa-PR, homenageia o ardoroso propagandista da República, nascido em Capivari-RJ, em 18 de agosto de 1869.

Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: R. Silva Jardim
Localização: R. Silva Jardim – Ponta Grossa-PR

Descrição: Ardoroso propagandista da República nasceu em Capivari (RJ), em 18 de agosto de 1869. Iniciou os estudos com o pai, modesto professor, que mantinha um curso primário em Capivari. Mudando-se depois para São Paulo, formou-se pela Faculdade de Direito do Lardo de São Francisco, em 1882. Jornalista desde os tempos de estudante, advogado em Santos, fez conferências republicanas em inúmeras cidades do interior paulista, sempre custeando as despesas de propaganda com seu próprio dinheiro.
A propósito, refere um cronista que ao receber 500$000 de honorários, em Santos, disse Silva Jardim: “com esse dinheiro vou derrubar a monarquia”. Chegou a apresentar um projeto para a futura bandeira da República e um dos seus mais inflamados discursos foi o que pronunciou em 12 de agosto de 1888, na Sociedade Francesa de Ginástica, do Rio de Janeiro, quando atacou violentamente a Família Imperial: célebres também ficaram os seus ataques pessoais ao Conde d’Eu: tendo este embarcado para o Norte em viagem de serviço à Monarquia, encontrou Silva Jardim no mesmo navio e foi por ele constantemente atacado, durante toda a excursão. Contudo, proclamada a República, nenhum cargo público se concedeu a Silva Jardim, que, desgostoso, em 2 de outubro de 1890 embarcou com a esposa e o filho mais velho para a Europa. Morando em Paris, recebeu do Rio de Janeiro um abaixo-assinado com mais de 3.000 assinaturas pedindo a sua volta. Mas, numa visita a Nápoles, quis escalar o Vesúvio e examinar de perto a cratera imensa; e descuidando-se, nela caiu, desaparecendo para sempre em 1 de julho de 1891. (Texto: Luis Claudio Moutinho.)
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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