Ponta Grossa – R. Visconde de Nacar


A R. Visconde de Nacar, em Ponta Grossa-PR, homenageia o político nascido em Paranaguá, em 1813.

Prefeitura Municipal Ponta Grossa-PR
COMPAC – Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Ponta Grossa – PR

Nome Atribuído: R. Visconde de Nacar
Localização: R. Visconde de Nacar – Ponta Grossa-PR

Descrição: Sua abertura e desenvolvimento esta ligada a rua Balduino Taques, que teve um rápido crescimento em virtude de ser caminho para Guarapuava, para as colônias de imigrantes (Taquari) e para o cemitério municipal e também um caminho de acesso a região da Ronda, que era uma espécie de bairro-colônia, e não fazia parte do perímetro urbano até a década de 1940.
O motivo pelo qual em 1891 o Cemitério Municipal foi transferido do Largo São João (Praça Barão de Guaraúna) para onde até hoje está, era o de sair do perímetro urbano, pois a sua localização causava transtornos ao crescimento da cidade. A mudança permitiu expandir o quadro urbano de Ponta Grossa, com a demarcação e venda de novos terrenos e abertura de novas ruas.
Visconde de Nácar: Coronel Manoel Antonio Guimarães, político, nasceu em Paranaguá em 1813. Foi deputado pela Província de São Paulo, senador, vice-presidente e presidente pela Província do Paraná. Como homem de negócios foi o maior exportador de erva-mate do Paraná, possuiu engenhos de arroz e de mandioca, sítios e fazendas no litoral paranaense, 50 escravos. Exerceu muitas funções públicas como: delegado, camarista, comandante da Guarda Nacional. Ganhou o título de barão e visconde diretamente do imperador quando D. Pedro II visitou a Província do Paraná, em 1888 e ficou hospedado em seu palacete em Paranaguá. Nácar seria o nome de uma de suas propriedades. Morreu em 1893.
Fonte: Prefeitura Municipal.

Histórico do município: Conta-nos a tradição, que os fazendeiros, se reuniram para decidir o local onde seria construída uma capela em devoção à Senhora de Sant’Ana e que também seria a sede do povoado. Como não chegavam a um acordo, pois cada um queria construí-la próximo a sua fazenda, decidiram então soltar um casal de pombos e, onde eles pousassem, ali seria construída uma capela, bem como seria a sede da Freguesia que estava nascendo.

Os pombos após voarem, pousaram em uma cruz que ficava ao lado de uma grande figueira no alto da colina. Problema resolvido, o local escolhido, todos ajudaram na construção de uma capela simples de madeira e, em sua volta a freguesia cresceu e se desenvolveu.

O povoamento: Ponta Grossa teve sua origem e seu povoamento ligado ao Caminho das Tropas. Porém, a primeira notícia de ocupação da nossa região, foi em 1704, quando Pedro Taques de Almeida requereu uma sesmaria no território paranaense. Foi seu filho José Góis de Morais e seus cunhados que vieram tomar posse das terras, trouxeram empregados e animais e fundaram currais para criar gado. Suas terras eram formadas pelas sesmarias do Rio Verde, Itaiacoca, Pitangui, Carambeí e São João, de onde surgiram as primeiras fazendas. Parte dessas terras José Góis de Morais doou aos padres jesuítas que construíram no local (Pitangui), a Capela de Santa Bárbara. Várias fazendas surgiram às margens do Caminho das Tropas. Os tropeiros durante suas viagens paravam para descansar e se alimentar em lugares que passaram a ser chamados de ranchos ou “pousos”. Desses pousos surgiram povoados, como Castro e Ponta Grossa. As fazendas contribuíram para o aumento da população, que levou ao surgimento do Bairro de Ponta Grossa, que pertencia a Castro. Com o crescimento do Bairro, os moradores começaram a lutar para a criação de uma freguesia, pois uma Freguesia tinha mais autonomia. Construíram então um altar na Casa de Telhas, aonde o vigário de Castro vinha de vez em quando rezar missas e também realizar casamentos e batizados.

O crescimento e desenvolvimento: Ponta Grossa foi elevada à Freguesia em 15 de setembro de 1823 e foi escolhido um local no alto de uma colina, perto do Caminho das Tropas para a construção de uma nova capela em homenagem à Senhora de Sant’Ana. Este local foi escolhido para ser a sede da Freguesia e em seu entorno passaram a ser construídas casas de moradia e de comércio. Esta colina é onde hoje se encontra a Catedral de Sant’Ana.

Em 1855, Ponta Grossa foi elevada à Vila e em 1862 à cidade. Cada vez mais pessoas aqui chegavam, sendo que a cidade cresce e se desenvolve, tornando-se a mais importante do interior do Paraná.

Foi com a chegada dos trilhos da Estrada de Ferro, que Ponta Grossa se tornou um grande centro comercial, cultural e social. A ferrovia transformou a cidade em um grande entroncamento, destacando-se na Região dos Campos Gerais e no Paraná. Isso fez com que inúmeras pessoas escolhessem o local para trabalhar, estudar e viver. Foi nesse momento que chegaram os imigrantes, que contribuíram para o crescimento cada vez maior da cidade.

Aqui se estabeleceram os ucranianos, os alemães, os poloneses, os italianos, os russos, os sírios e libaneses entre tantos outros, que contribuíram para o crescimento da cidade, bem como no desenvolvimento social, político, econômico e cultural de Ponta Grossa. Ponta Grossa se destacou no século XX, com muitas lojas de comércio, indústrias, escolas, cinemas, teatros, jornais, biblioteca, entre outros. Pode-se dizer que aquela pequena vila, surgida como pouso dos tropeiros, cresceu e se transformou em uma grande cidade.
Fonte: Prefeitura Municipal.

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