Porto Nacional – Residência do Sr. Oswaldo Ayres


A Residência do Sr. Oswaldo Ayres, em Porto Nacional-TO, simboliza o brilhante trabalho do Dr. Francisco Ayres da Silva, como médico, político e jornalista.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Núcleo Histórico de Porto Nacional
Localização: Porto Nacional-TO
Número do Processo: 1553-T-2008
Livro do Tombo Histórico: Inscrito em 11/2011

Descrição: O centro histórico de Porto Nacional, em Tocantins, foi tombado pelo Iphan, em 2008. A área delimitada abrange cerca de 250 edificações, conjuntos de ruas, largos e praças, incluindo a Avenida Beira Lago e o entorno da Catedral Nossa Senhora das Mercês. Na cidade, destacam-se as edificações construídas pelos freis dominicanos como a Catedral das Mercês, além de espaços públicos e residências. A área tombada (que inclui o seu entorno) abrange parte da zona central e compreende o sítio natural, a malha urbana e as arquiteturas implantadas desde a fundação do município até a década de 1960. Neste trecho localizam-se, além das edificações vernaculares, os edifícios mais singulares do centro histórico, como a Catedral, o Seminário, a Cúria e a Casa de Câmara e Cadeia. O local ainda apresenta remanescentes da maior parte do acervo arquitetônico representativo do período da mineração do ouro – metade do século XVIII até meados do século XX.
Fonte: Iphan.

CONJUNTO:
Porto Nacional – Abrigo João XXIII
Porto Nacional – Caetanato
Porto Nacional – Catedral Nossa Senhora das Mercês
Porto Nacional – Colégio Sagrado Coração de Jesus
Porto Nacional – Prefeitura Velha
Porto Nacional – Residência da Senhora Custódia Pedreira
Porto Nacional – Residência do Sr. Oswaldo Ayres
Porto Nacional – Seminário São José

SEC-TO – Secretaria de Estado da Cultura
Nome Atribuído: Residência do Sr. Oswaldo Ayres
Localização: Praça da Igreja Matriz – Porto Nacional-TO

Descrição: Importante casa residencial de arquitetura antiga, situada na Praça da Igreja Matriz, simboliza o brilhante trabalho do Dr. Francisco Ayres da Silva, como médico, político e jornalista, filho de Porto Nacional.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.

Histórico do município: Segundo os historiadores, a origem de Porto Nacional deve-se á navegação pelo rio Tocantins, fazendo a ligação entre os dois centros de mineração: Pontal e Monte do Carmo. Depois destacamento militar encarregado da vigilância da navegação.
Seu primeiro morador foi o português Felix Camôa, barqueiro que, no final do século XVIII, dedicara-se à travessia no rio Tocantins de mineiros procedentes das minas de ouro de Bom Jesus do Pontal (populosa vila situada a 12 km à margem esquerda do rio Tocantins, local onde hoje só resta a história e os buracos dos garimpos) para as minas do Arraial do Carmo, distante 42 km à margem direita do Tocantins e vice-versa.
Por volta de 1805, os índios Xerente revoltados com a exploração de toda ordem a que eram submetidos, atacaram e dizimaram o “Garimpo de bom Jesus do Pontal”. Os sobreviventes do massacre vieram refugiar-se e fixar residência em Porto Real.
Os nomes atribuídos à cidade estão relacionados com a situação política vigente no país: Porto Real, quando era Brasil-reino; Porto Imperial, na época do Império e finalmente Porto Nacional, após a proclamação da república.
A vinda da Família Real Portuguesa, em 1808, para o Brasil, também contribuiu para o engrandecimento da futura Porto Nacional. D, João VI, em 9 de março de 1809, editou o Alvará de criação de uma Comarca no Norte da província de Goiás, denominada São João da Barra, (hoje cidade de Marabá – PA), e nomeando para dirigir essa Comarca o Desembargador Joaquim Teotônio Segurado, tendo como a incumbência desenvolver à navegação nos rios Araguaia e Tocantins e incentivar a lavoura e a pecuária da região.
Afeiçoando-se com Arraial de Porto Real, Teotônio Segurado instala ali a “cabeça de Julgado” e passa a residir alternadamente em porto Real, Palma (hoje Paranã) e Natividade. Assim com o intuito de fazer crescer Porto Real, o Desembargador convidou as principais famílias de Monte do Carmo a virem residir no novo Arraial, Tal foi o desenvolvimento de Porto, que em 1831, foi promovido à categoria de “vila”, com a denominação de Porto Imperial.
A vila despontou como importante entreposto comercial para os comerciantes que de “bote” faziam a viagem de Palmas até Belém do Pará e vice-versa. A vila de Porto Imperial adquire o título de cidade em 1861, com o nome de Porto Nacional.
Em 1886 chegam os Padres Dominicanos, importantes missionários que contribuíram para que Porto conquistasse o cognome de “Berço Intelectual do Norte Goiano”. Desde 1889, Porto já contava com assistência médica oferecida pelo seu filho Dr. Francisco Ayres da Silva que, além de médico, foi político e jornalista. Fundou o jornal “Norte de Goiaz”, que durante meio século, defendeu as causas do desenvolvimento regional. Esse filho também trouxe, em 1929, os primeiros veículos, um Ford e um caminhão Chevrolet, adquiridos no Rio de janeiro e conduzidos até Porto, via estado de Minas Gerais e Bahia, abrindo caminho pelos sertões.
Em 1904 chegam a Porto Nacional as Freiras Dominicanas, cujo trabalho permanece até nosso dias, representado Pelo Colégio Sagrado Coração de Jesus.
Porto Nacional se orgulha de ter na parte velha da cidade imponentes ruas, como a do Cabaçaco e a da cadeia, que contam ainda com lindos casarões coloniais.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura.


Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.