Recife – Academia Pernambucana de Letras


Imagem: Fundarpe

A Academia Pernambucana de Letras foi fundada em 26 de janeiro de 1901, por Joaquim Maria Carneiro Vilela e um grupo de literatos radicados no Recife.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Prédio sito à Av. Rui Barbosa, nº 1596, Academia Pernambucana de Letras
Localização: Av. Rui Barbosa, nº 1596 – Ponte d’ Uchoa – Recife – PE
Número do Processo: 797-T-1967
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 413, de 09/05/1968
Observações: O tombamento abrange a área do respectivo terreno.

Governo do Estado de Pernambuco
CEC-PE – Conselho Estadual de Cultural de Pernambuco
FUNDARPE – Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco

Nome atribuído: Casa na Avenida Rui Barbosa nº 1.596 (APL) – Recife
Livro do Tombo: LIVRO Nº II – EDIFÍCIOS E MONUMENTOS ISOLADOS

Descrição: Foi fundada em 26 de janeiro de 1901, por Joaquim Maria Carneiro Vilela e um grupo de literatos radicados no Recife, tendo como objetivo “promover a defesa dos valores culturais do Estado, especialmente no campo da criação literária”.
É uma instituição civil, de utilidade pública e foi a terceira academia de letras fundada no Brasil. A primeira foi a do Ceará, criada em 1894, três anos antes da Academia Brasileira de Letras (1897).
No início, as reuniões da APL eram realizadas em salas do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano. Em 1966, passou a funcionar em sede própria, num casarão na Av. Rui Barbosa, n. 1596, que pertenceu ao Barão Rodrigues Mendes, João José Rodrigues Mendes um comerciante português. O Governo do Estado de Pernambuco, na época do então governador Paulo Guerra, desapropriou o imóvel, doando-o à Academia, através do Decreto n.1.184, de 14 de janeiro de 19666. O edifício-sede da Academia é conhecido como a Casa de Carneiro Vilella.
Os móveis e as obras de arte foram doados, em sua maioria, pela sociedade pernambucana, incluindo doações do arcebispo Dom Helder Câmara.
Em 1911, foi aumentado o número de acadêmicos de vinte para trinta e, em 1960, passou para quarenta cadeiras, por sugestão do acadêmico Mauro Mota. Compõe-se hoje de quarenta membros, podendo ter o mesmo número de sócios correspondentes, residentes em outros Estados ou no Exterior.
Os acadêmicos não usam o fardão, como na Academia Brasileira de Letras. O fardão foi substituído por um colar dourado, com medalhão distintivo.
A APL possui uma biblioteca, um auditório e edita a Revista da Academia Pernambucana de Letras, que apesar de ter uma periodicidade irregular, é publicada desde 1901. Promove e estimula iniciativas de caráter cultural, concede prêmios literários, medalhas, troféus e títulos honoríficos, realiza cursos, reuniões e simpósios destinados ao estudo, pesquisa e discussões sobre literatura, especialmente a pernambucana.
Fonte: Fundaj.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Fundaj
Site da instituição
Wikipedia
Wikimapia


2 comments

  1. Euzébio Cardozo Neto |

    Bom dia.

    Solicito a gentileza de me informar como baixar revestias do Instituto Arqueológco e Geográfico de Pernambuco, assim como, revistas da Academia Pernambucana de Letras.
    Atenciosamente,

    Prof. Euzébio

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