Recife – Forte do Brum


Imagem: Google Street View

O Forte do Brum foi construído pelos donatários da capitania de Pernambuco, no séc. XVI, para segurança e proteção da barra do porto e da povoação do Recife.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Forte do Brum
Outros Nomes: Fortaleza de São João Batista do Brum; Fortaleza do Brum
Localização: Recife-PE
Número do Processo: 101-T-1938
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 43, de 24/05/1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 83, de 24/05/1938

Governo do Estado de Pernambuco
CEC-PE – Conselho Estadual de Cultural de Pernambuco
FUNDARPE – Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco

Nome atribuído: Fortaleza de São João Batista do Brum – Recife
Livro do Tombo: LIVRO Nº II – EDIFÍCIOS E MONUMENTOS ISOLADOS

Descrição: O Forte do Bom Jesus, conhecido hoje como o Forte do Brum, foi construído pelos donatários da capitania de Pernambuco, no século XVI, para segurança e proteção da barra do porto e da povoação do Recife.
Nesta época, a Capitania de Pernambuco era alvo de cobiça e ataques de piratas ingleses e franceses, por ter sido uma das capitanias do domínio da coroa portuguesa que mais prosperou e que produzia e comercializava produtos nativos como o pau-brasil, algodão e açúcar.
O ataque mais temido ocorreu por volta de 1595, comandado por James Lancaster, que ocupou o Recife por 34 dias. Neste mesmo período os piratas franceses aliaram-se a ele, reforçando mais ainda a pilhagem para carregamento de madeira do pau-brasil, jóias, prataria e alfaias.
Em 1629, em decorrência de constantes ataques, Matias de Albuquerque, então governador da Capitania de Pernambuco pela segunda vez, deu inicio à construção de um novo forte, denominado de Forte Diogo Pais, financiado por Diogo Pais, homem nobre e rico da Capitania.
Porém, devido à Invasão Holandesa, ocorrida em 1630, o forte não pôde ser concluído e foi invadido pelos holandeses ainda nos alicerces. Junto com ele mais dois fortes foram tomados, o de São Jorge e o de São Francisco.
Dias depois da invasão o comandante da tropa invasora, Diederik van Waerdemburch, deu continuidade à construção de um novo forte utilizando-se dos alicerces do Forte Diogo Pais, que recebeu o nome de Forte de Bryne, em homenagem a Johan de Bryne, que na ocasião presidia o Conselho Político de Olinda.
Erguido em uma posição estratégica, que oferecia vantagens defensivas, o Forte do Brum, foi equipado com sete canhões de metais, sendo dois canhões de 24 libras, um de dezoito, um de dezesseis e um de dez libras, além de duas bombardas.
Com a expulsão dos holandeses, em 1654, o Forte retorna à administração da Capitania de Pernambuco e mais uma vez passa por reformas. No projeto de reconstrução, foi edificada uma capela sob a invocação de São João Batista do Brum, que determinou a sua nova denominação: Forte de São João Batista do Brum.
O Forte do Brum é um monumento que testemunhou inúmeros acontecimentos históricos, invasões, revoluções, registrados em Pernambuco, no Brasil e no mundo.
Por ser considerado um marco que guarda há séculos a longa história da Capitania de Pernambuco, e pelo seu relevante valor histórico, o Forte do Brum, foi tombado pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
No dia 19 de dezembro de 1985, o Governo Federal, através da Portaria Ministerial n. 1240, autorizou a criação do Museu Militar do Forte do Brum (MMFB), em homenagem ao soldado nordestino. O Museu foi inaugurado no dia 5 de janeiro de 1987, como um espaço de visitação turística e também um local para estudo e reflexão.
Fonte: Fundaj.

FOTOS:

MAIS INFORMAÇÕES:
Fundaj
Exército
Patrimônio de Influência Portuguesa
Wikipedia


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