Rio Claro – Igreja de São Joaquim da Grama


Imagem: Aemerj

A Igreja de São Joaquim da Grama, em Rio Claro – RJ, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Igreja de São Joaquim da Grama
Processo de Tombamento: E-03/1.800/89
Localização: Rio Claro – RJ
Tombamento Provisório: 16/02/1990

Descrição: Declarada patrimônio cultural do estado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), em 1989, a Igreja de São Joaquim da Grama está localizada no município de Rio Claro, na região Centro-Sul Fluminense.

Através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, a INB patrocina o Projeto de Restauração da Igreja, que se encontra em estado de abandono. Para salvar este ícone da época dos barões do café, foi necessário realizar obras emergenciais capazes de estagnar os danos e assim possibilitar, num segundo momento, transformar o local em um centro de memória e convivência.

A Fazenda da Grama serviu como sede de administração do Império de Breves. Ali se reuniam famílias importantes da época para discutir os assuntos de interesse dos cafeicultores e costurar acordos políticos. Decidido a descansar para sempre na propriedade, o dono da fazenda – o comendador Joaquim José de Souza Breves – construiu, em 1887, a Igreja de São Joaquim da Grama, para que ele e sua família fossem sepultados no local. Um ano após a conclusão da obra, o fazendeiro, considerado o “Rei do café” do Brasil Imperial, faleceu e foi enterrado na igreja. Em 1962, ano em que as atividades religiosas foram interrompidas, a capela foi interditada por falta de segurança e precariedade do local.
Fonte: inb.gov.br.

Descrição: Em 30 de abril de 1887, declarava em seu testamento o Comendador Joaquim Breves que estava construindo um templo.
“Declaro que estou construindo um templo no campo desta
minha fazenda de São Joaquim, e que quero que seja
concluído… E para patrimônio da dita igreja, lego um terreno
em redor do mesmo templo, que levará três alqueires de
planta de milho (medida antiga), pouco mais ou menos,
sendo a divisa na grota da pedreira, principiando na cerca de
bambus pelo córrego abaixo até a estrada que segue para a
fazenda São Sebastião, e por essa direção até de fronte da
outra cerca de bambus, e por essa adiante até voltar à grota
da pedreira já mencionada onde começa a mesma divisa”.
Após a libertação dos escravos no Brasil morria na Fazenda de
São Joaquim da Gramma, Passa-Três, distrito de Rio Claro, em
30/09/1889, o Comendador Joaquim José de Souza Breves.
Enterrado na Capela que ele mesmo mandara edificar,
solicitava em seu testamento um enterro simples, sem galões
dourados ou de prata no caixão.
Nas catacumbas da capela, nas paredes laterais, repousavam:
Joaquim Breves, sua mulher Maria Isabel, e suas filhas
Leôncia e Maria Isabel.
Fonte: Aemerj.

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Aemerj


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