Rio de Contas – Conjunto Arquitetônico


Imagem: Iphan

O Conjunto Arquitetônico de Rio de Contas-BA é uma das raras “cidades novas” coloniais, criada por Provisão Real, de 1745.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Rio de Contas, BA: conjunto arquitetônico
Localização: Rio de Contas-BA
Número do Processo: 891-T-1973
Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscr. nº 76, de 08/04/1980

Descrição: Rio de Contas está situada na vertente oriental da Serra das Almas, na Chapada Diamantina, encontrando-se sua sede à margem esquerda do rio Brumado. A colonização da região teve início no final do século XVII, quando escravos foragidos se instalaram na margem esquerda do Rio de Contas Pequeno, atual cidade de Brumado que, em pouco tempo, tornou-se ponto de pouso para viajantes que das Minas se dirigiam para Salvador. A descoberta de minas na região favoreceu a ocupação deste trecho da chapada quando, em 1745, dá-se a transferência de uma antiga vila – a de N. Sra. do Livramento de Minas do Rio de Contas – para o novo sítio, denominada Vila Nova de N. Sra. do Livramento e Minas do Rio de Contas. O município, rico em ouro de aluvião, estendia então seus limites até o estado de Minas Gerais, tendo rápido crescimento. Sua estagnação econômica tem início em torno de 1800, com a queda da produção aurífera, agravando-se em 1844 com a descoberta das minas de diamantes em Mucugê. A Vila é elevada à cidade em 1885. A cidade está construída em suave declive, segundo traçado razoavelmente regular. Sua tipologia urbana é simples, mononuclear, resultando num conjunto bastante homogêneo. Rio de Contas é uma das raras “cidades novas” coloniais, criada por Provisão Real, de 1745, que recomendava a escolha do sítio próximo a algum outro já existente, traçado regular e arquitetura capaz de garantir seu embelezamento. A cidade apresenta praças e ruas amplas, igrejas barrocas e arquitetura civil sem paralelo em todo o Sertão Baiano. Este acervo é constituído basicamente por edifícios da segunda metade do século XVIII e início do XIX, de relevantes características arquitetônicas, que conservam o mesmo padrão adotado no litoral do estado, sendo os monumentos religiosos e públicos em pedra e o casario em adobe. Estas casas apresentam cunhais e friso em baixo-relevo, com decoração ímpar e, até recentemente, predominantemente na cor branca, o que tem se alterado nos últimos tempos.
Fonte: Iphan.

CONJUNTO:
Rio de Contas – Antiga Casa de Câmara e Cadeia
Rio de Contas – Av. Dr. Basílo Rocha, nº 12 (Rua Barão de Rio Branco)
Rio de Contas – Av. Dr. Basílo Rocha, nº 34 (Rua Barão de Rio Branco)
Rio de Contas – Casa Natal de Abílio César Borges
Rio de Contas – Casa R. Barão de Macaúbas, nº 11
Rio de Contas – Igreja de Santana
Rio de Contas – Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento
Rio de Contas – Largo do Rosário, nº 1
Rio de Contas – Praça da Matriz – Maestro Esaú Pinto, nº 03
Rio de Contas – Praça da Matriz – Maestro Esaú Pinto, nº 37
Rio de Contas – Praça da Matriz – Maestro Esaú Pinto, s/n
Rio de Contas – R. Álvaro Dantas, nº 82a/82b (Rua Silva Jardim)
Rio de Contas – R. Barão de Macaúbas, nº 05
Rio de Contas – R. Barão de Macaúbas, nº 138
Rio de Contas – R. Cel. Rodolfo Abreu, nº 4 (Rua 15 de Novembro)
Rio de Contas – R. Cel. Rodolfo Abreu, nº 90 (Rua 15 de Novembro)
Rio de Contas – R. Comendador Souza, s/n
Rio de Contas – R. Comendador Souza, s/n

FOTOS:

PANORAMA 360 GRAUS

MAIS INFORMAÇÕES:
Acervo Rio de Contas
Iphan
Iphan
Iphan
Monumenta, p. 271
Patrimônio de Influência Portuguesa
Wikipedia


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