Rio de Janeiro – Academia Brasileira de Letras


Imagem: Google Street View

A Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro – RJ, foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

INEPAC – Instituto Estadual do Patrimônio Cultural
Nome Atribuído: Academia Brasileira de Letras
Processo de Tombamento: E-03/013.031/78
Localização: Av. Presidente Wilson, nº 203 – Centro – Rio de Janeiro-RJ
Tombamento Provisório: 14/07/1983
Tombamento Definitivo: 09/11/1987

Descrição: A Academia Brasileira de Letras (ABL) é uma instituição cultural inaugurada em 20 de julho de 1897* e sediada no Rio de Janeiro, cujo objetivo é o cultivo da língua e da literatura nacional.
Compõe-se a ABL de 40 membros efetivos e perpétuos, e 20 sócios correspondentes estrangeiros.
Fonte: Site da instituição.

Descrição: No fim do século XIX, Afonso Celso Júnior, ainda no Império, e Medeiros e Albuquerque, já na República, manifestaram-se a favor da criação de uma academia literária nacional, nos moldes da Academia Francesa. O êxito social e cultural da Revista Brasileira, de José Veríssimo, daria coesão a um grupo de escritores e, assim, possibilidade à idéia.

Lúcio de Mendonça teve, então, a iniciativa de propor uma Academia de Letras, sob a égide do Estado, que, à última hora, se escusaria a tal aventura de letrados. Constituiu-se então, como instituição privada independente, a Academia Brasileira de Letras.

As primeiras notícias relativas à fundação da ABL foram divulgadas a 10 de novembro de 1896, pela Gazeta de Notícias, e, no dia imediato, pelo Jornal do Commercio. Teriam início as sessões preparatórias: na primeira, às três da tarde de 15 de dezembro, na sala de redação da Revista Brasileira, na Travessa do Ouvidor, nº 31, Machado de Assis foi desde logo aclamado presidente.

A 28 de janeiro do ano seguinte, teria lugar a sétima e última sessão preparatória, à qual compareceram, instituindo a Academia: Araripe Júnior, Artur Azevedo, Graça Aranha, Guimarães Passos, Inglês de Sousa, Joaquim Nabuco, José Veríssimo, Lúcio de Mendonça, Machado de Assis, Medeiros e Albuquerque, Olavo Bilac, Pedro Rabelo, Rodrigo Otávio, Silva Ramos, Teixeira de Melo, Visconde de Taunay. Também Coelho Neto, Filinto de Almeida, José do Patrocínio, Luís Murat e Valentim Magalhães, também presentes às sessões anteriores, e ainda Afonso Celso Júnior, Alberto de Oliveira, Alcindo Guanabara, Carlos de Laet, Garcia Redondo, Pereira da Silva, Rui Barbosa, Sílvio Romero e Urbano Duarte, que aceitaram o convite e a honra.

Eram trinta membros. Havia mister completar os quarenta, como na Academia Francesa. Assim fizeram os presentes, elegendo os dez seguintes: Aluísio Azevedo, Barão de Loreto, Clóvis Beviláqua, Domício da Gama, Eduardo Prado, Luís Guimarães Júnior, Magalhães de Azeredo, Oliveira Lima, Raimundo Correia e Salvador de Mendonça. Os Estatutos foram assinados por Machado de Assis, presidente; Joaquim Nabuco, secretário-geral; Rodrigo Otávio, 1º secretário; Silva Ramos, 2º secretário; e Inglês de Sousa, tesoureiro.

A 20 de julho de 1897, numa sala do museu Pedagogium, à Rua do Passeio, realizou-se a sessão inaugural, com a presença de dezesseis acadêmicos. Fez uma alocução preliminar o presidente Machado de Assis. Rodrigo Otávio, 1º secretário, leu a memória histórica dos atos preparatórios, e o secretário-geral, Joaquim Nabuco, pronunciou o discurso inaugural.
Fonte: Site da instituição.

Descrição: Nos terrenos resultantes do arrasamento do morro do Castelo, foram construídos, em 1922, diversos pavilhões dos países participantes da Exposição Comemorativa do Primeiro Centenário da Independência do Brasil. O pavilhão da França era uma réplica do Petit Trianon, o pequeno palacete construído por Jacques- Ange Gabriel para o rei Luiz XVI da França nos jardins de Versalles. A réplica foi concebida pelo arquiteto G. Marmorat, autor de muitos projetos no Rio de Janeiro, e executada pela firma Monteiro & Aranha Engenharia e Arquitetura. Ao fim da Exposição, o governo francês doou o edifício à Academia Brasileira de Letras que não dispunha então de sede própria. A academia foi fundada por Machado de Assis em 1896.
Fonte: Inepac.

MAIS INFORMAÇÕES:
Site da instituição


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