Rio de Janeiro – Casa da Marquesa dos Santos


Imagem: Secretaria de Estado de Cultura

O imóvel do atual Museu do Primeiro Reinado, no Rio de Janeiro – RJ, foi adquirido por Imperador D. Pedro I, em 1824, para ser Casa da Marquesa dos Santos.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Casa da Marquesa dos Santos
Outros Nomes: Solar da Marquesa dos Santos
Localização: Av. Pedro II, nº 283, São Cristóvão – Rio de Janeiro – RJ
Número do Processo: 11-T-1938
Livro do Tombo Belas Artes: Inscr. nº 10, de 30/03/1938
Uso Atual: Museu do Primeiro Reinado

Descrição: O Imperador D. Pedro I adquiriu, em 1824, este imóvel para Domitila de Castro Canto e Melo, depois Viscondesa e Marquesa de Santos. Grandes obras foram realizadas a partir de 1824 até 1827, segundo projeto de Pedro José Pézerat, Francisco Pedro do Amaral executou pinturas no interior da casa e Marc Ferrez executou ornamentação de estuques. As grandes reformas conferiram à edificação aspecto neoclássico característico de uma casa nobre do século XIX. Instalando-se no belo Solar, em 1828, a Marquesa nele não ficaria por muito tempo: em 1829, após o casamento de Dom Pedro com Amélia Augusta Eugênia de Leuchtemberg, ela decidiu abandonar o Rio. Voltando o solar à sua posse, Dom Pedro I o doou à sua filha Maria I, em favor de quem abdicaria da Coroa portuguesa. A partir de então, o solar teve vários proprietários, destacando-se Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, que nele fez a primeira reforma. No século XX, foi sede do Serviço Nacional de Febre Amarela. Em 1961, foi declarado de utilidade pública. Em 1965, por determinação do Governador Carlos Lacerda, foi restaurado pelo Arquiteto Edson Motta, que conseguiu remover a pintura a óleo dos inúmeros cômodos, recuperando os afrescos primitivos.
O prédio assobradado, de linhas neoclássicas, frente de rua, influência da escola francesa, possui bandas e ombreiras de cantaria. Molduras sobre vergas aplicadas como simples ornato. Entablamento com frisa ornada. Platibanda e falsos frontões com seus campos ornados. Pilastras jônicas e vasos de mármore sobre a platibanda. Na fachada lateral, tímpano com alegoria da deusa Minerva e folhas de acanto em relevo no medalhão central. A fachada de fundo é considerada atributo neoclássico dos mais nítidos e puros construídos no Rio de Janeiro.
Fonte: Iphan.

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