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A origem do Colégio Militar do Rio de Janeiro remete à 1853, quando o Duque de Caxias, então Marquês de Caxias, propôs ao Senado a criação de um colégio militar, o que foi negado pela casa.

IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
Nome atribuído: Colégio Militar do Rio de Janeiro: pavilhão de comando (Casa São Francisco Xavier)
Localização: R. São Francisco Xavier, nº 267, Vila Isabel – Rio de Janeiro-RJ
Número do Processo: 641-T-1961
Livro do Tombo Histórico: Inscr. nº 560, de 29/12/2000
Observações: O entorno encontra-se descrito às folhas duzentos e trinta e dois e duzentos e trinta e três – com delimitação e critérios de intervenção, recebeu parecer favorável do relator, às folhas duzentos e cinqüenta e quatro, e foi aprovado pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, às folhas duzentos e setenta e três do processo em questão.

Descrição: A origem do Colégio Militar remete à 1853, quando o Duque de Caxias, então Marquês de Caxias, propôs ao Senado a criação de um colégio militar, o que foi negado pela casa. Houveram novas tentativas, em 1861 e 1862, quando o Marquês de Caxias enviou um relatório à Câmara dos Deputados, solicitando a criação de um colégio militar. Em 1865, foi fundada a Sociedade do Asilo de Inválidos da Pátria, que acolheria os militares feridos e mutilados na Guerra do Paraguai. Na proposta de criação do Asilo, aparecia a criação de um colégio para os filhos dos militares. Em 1868, esse asilo foi inaugurado, mas não foi criada nenhuma escola. Todavia, em 9 de Março de 1889, foi assinado o Decreto Imperial nº 10.202, criando o Imperial Collegio Militar da Corte, junto com seu regimento interno. Em 2 de maio, o ministro Thomaz Coelho autorizou a matrícula de 44 alunos, incluindo o filho do Visconde de Ouro Preto. Em 6 de maio, foram abertas as aulas, no Palacete Babilônia, tendo como orador oficial o decano do corpo docente, Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo, Barão Homem de Melo. Em 1912, já com a denominação de Colégio Militar, após a criação dos colégios militares em Barbacena e Porto Alegre, passa a ser nomeado como Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em 1947, foram criados oficialmente os regimentos do Colégio, sendo eles a Bateria de Artilharia, o Esquadrão de Cavalaria, a Companhia de Infantaria e a Banda de Música. Em 1961, a Associação dos Ex-Alunos do Colégio Militar do Rio de Janeiro organizou-se para solicitar o tombamento do Palacete Babilônia, para a criação de um museu que preservasse a memória do Colégio Militar do Rio de Janeiro. Em 1994, o Palacete foi tombado pelo Departamento Geral de Patrimônio Cultural, da Prefeitura do Rio de Janeiro, e em 2000, o Palacete foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Fonte: IBGE.

Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH) – Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro (PMRJ)
Nome Atribuído: Sede do Colégio Militar e Pedra da Babilônia.
Localização: R. São Francisco Xavier, n° 267 – Tijuca – Rio de Janeiro-RJ
Resolução de Tombamento: Decreto n° 12.864 de 29/04/94 – DOM de 02/05/94
Resolução de Tombamento: Decreto n° 27.604 de 16/02/07 – DORJ de 22/02/07
Tombamento: Definitivo / Averbado: não

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